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Juiz de S.Caetano poderá julgar ‘Máfia do Óbito’
Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
25/08/2005 | 07:57
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O processo que investiga a participação do médico-cardiologista Eduardo Agostini na ‘Máfia do Óbito‘ também em Santo André agora poderá ser julgado por um juiz de São Caetano. No último dia 17, o processo foi remetido ao Fórum de São Caetano, mas ainda não chegou à distribuição. A expectativa é que chegue ao Ministério Público em no máximo 10 dias.

Em 05 de fevereiro de 2004, Agostini assinou declaração de óbito da aposentada Dulce Simplício de Arruda, que estava no Hospital Municipal de Santo André, sem ver o corpo. A negociação com a família foi intermediada pelos vendedores Marcelo Aparecido Lyra e João Celso Filipini, da funerária Abcel, de São Caetano. A declaração de óbito em branco foi retirada do Pronto-Socorro Municipal, sem nenhum requerimento assinado pelo médico. O dono da funerária, Marcelo Foltran, autorizou o negócio.

No último dia 05 de agosto, a promotora de Justiça de Santo André Iussara Brandão de Almeida ofereceu denúncia contra Agostini por falsidade ideológica. Foltran, Lyra e Filipini também foram denunciados como co-autores do mesmo crime.

No mesmo dia, o delegado titular de São Caetano, Adilson da Silva Aquino, indiciou Eduardo Agostini por outro crime de falsidade ideológica. O dono da funerária São Paulo, Maurílio Teixeira Martins e o gerente Pedro Azevedo Gazani, também foram indiciados como co-autores. No dia 20 de julho, o Diário comprou falsa declaração de óbito assinada por Agostini e intermediada por Pedro. Para isso, pagou R$ 200, que o médico chamou de "consulta".




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