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Tom Hanks tenta
sobreviver em alto-mar

Ator parece ter reencontrado veia dramática como
protagonista de Capitão Phillips, que estreia hoje

Por Luís Felipe Soares
08/11/2013 | 07:00
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Divulgação


Os últimos anos não parecem ter sido positivos para a carreira de Tom Hanks. Querido da crítica e do público, o ator norte-americano tem tido dificuldades em reencontrar o talento que já lhe rendeu muitos elogios, principalmente na década de 1990, em sucessos como Filadélfia (1993), O Resgate do Soldado Ryan (1998) e À Espera de Um Milagre (1999). Após ter se desdobrado em diferentes personagens no conceitual A Viagem (2012), parceria entre o cineasta Tom Tykwer e os irmãos Wachowski, o astro coloca sua veia dramática para funcionar em Capitão Phillips, assinado por Paul Greengrass (que assina os dois últimos títulos da saga Bourne nas telonas).

O roteiro é baseado em história real ocorrida em 2009 com o capitão Richard Phillips, papel de Hanks. Experiente no comando naval, ele aceita o trabalho de levar mercadorias e mantimentos pela costa da Somália. A ameaça da ação de piratas locais não tarda a se concretizar, com a embarcação sendo dominada por radicais em lanchas.

Conforme a atmosfera de tensão aumenta, o capitão precisa manter a calma – mesmo com sua cabeça a praticamente todo momento sob a mira de uma arma – para tentar salvar sua tripulação. As ideias do protagonistas encontram bloqueio na figura de Muse (interpretado pelo desconhecido Barkhad Abdi), líder dos piratas e um barril de pólvora pronto para explodir. Tudo se complica na medida em que Phillips é pego como único refém.

Talvez um dos trunfos do diretor Paul Greengrass seja comandar com sucesso o processo de levar para Hollywood os fatos verídicos presentes no livro A Captain’s Duty (sem lançamento oficial no Brasil). A história de superação de um personagem real promete render a Tom Hanks indicações a futuras premiações, inclusive vaga na briga pelo Oscar do ano que vem.  




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