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Paulo Serra alega que aguardará reforma política antes de tratar sobre candidaturas a deputado

Tucano defende agenda positiva e crê em mudança no sistema eleitoral

Por Fábio Martins
do Diário do Grande ABC
22/07/2017 | 07:00
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O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), afirmou que aguarda possível aprovação de reforma no sistema eleitoral antes de definir sobre eventuais candidaturas a deputado com apoio do governo no pleito do ano que vem. “Nosso foco é gestão da cidade”, ponderou o tucano, que tem evitado tratar sobre o assunto internamente, embora alguns aliados já se movimentam neste sentido. Segundo ele, há expectativa positiva de “algum tipo de reforma política”. “Se mudar o sistema altera também os projetos de candidatura colocadas (na disputa). ”

Paulo Serra pontuou que essas decisões político-eleitorais podem ter consequência no projeto. Por outro lado, o prefeito sinaliza cautela. “O governo não tem posição oficial. Está cedo para isso. Vamos esperar primeiro as definições das regras do jogo”, alegou, acrescentando, na sequência, que tem perspectiva de que o PSDB volte a defender agenda positiva para o País, independentemente de quem esteja no comando do Planalto – o tucanato mantém adesão ao governo Michel Temer (PMDB), embora haja ensaio por debandada. “Falta essa discussão (de uma agenda). Existe muito debate político, e pouco do que o País precisa fazer (para sair da crise econômica e política).”

No primeiro escalão do governo andreense, cinco nomes são cotados para postular vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal: Marcelo Chehade (PSDB, Esportes), Ailton Lima (SD, Desenvolvimento Econômico), Fernando Marangoni (DEM, Habitação), Edson Sardano (PTB, Segurança) e Donizeti Pereira (PV, Meio Ambiente). Não houve, no entanto, sinalização de suporte do Paço para a concorrência. Pelo contrário. Interlocutores não garantem retorno ao secretariado em caso de derrota nas urnas. Dois vereadores também têm nomes mencionados como pleiteantes: Almir Cicote (PSB) e Lucas Zacarias (PTB), ambos próximos ao governo.

RELAÇÃO COM CÂMARA
Em balanço, o tucano citou “excelente relação” com o Legislativo, apontando que 100% das matérias tiveram crivo favorável, e apenas dois deles não foram unanimidade. Para ele, a maioria dos vereadores “mostrou muita compreensão” com o atual momento do município. “Entenderam a situação da cidade, com capacidade de investimento ainda muito reduzida, mas não ficaremos assim os quatro anos. Esse ano é de sacrifício.” 




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