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Agências de turismo terão de se transformar em corretoras
Por Sérgio Toledo
Do Diário do Grande ABC
01/11/2009 | 07:04
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Os hotéis e as agências de viagens que desejam manter operações com moedas estrangeiras em 2010 terão de se tornar corretoras de câmbio ou se associar a instituições financeiras, segundo resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional) do Banco Central.

O prazo para essas empresas entregarem o pedido se encerra no dia 30. As agências e hospedarias que não entrarem com o processo junto à entidade monetária terão de encerrar as operações cambiais em 31 de dezembro. A partir de 1º de janeiro de 2010 ficam proibidas de comercializar as moedas estrangeiras.

No Grande ABC, apenas duas agências estão autorizadas a realizar operações de câmbio pelo Banco Central. São elas a Numatur, em Santo André, e a Travelcenter, em São Bernardo. As duas empresas estão entre as 98 instituições do País que já encaminharam o pedido ao Banco Central para se transformarem em corretoras.

Em Santo André, também há a agência de viagem Turismo 10, no Shopping ABC, que realiza operações de câmbio, mas através do Banco Paulista. Na região, nenhum hotel tem autorização do Banco Central para comercializar moedas.

De acordo com as duas agências de turismo da região que operam câmbio, para entrar com o processo no Banco Central para se transformar em corretoras foram feitas muitas exigências. Segundo o gerente da Numatur, Paulo Freitas, muitas agências desistiram de entrar com o pedido devido a burocracia.

"Vai diminuir o número de postos de troca de moedas para o consumidor e vai facilitar a fiscalização do Banco Central", diz o gerente. Ele conta que as operações de câmbio representam cerca de 20% do faturamento da Numatur, que compra e vende dólar, euro e libra.

"A principal atividade é a venda de viagens. Mas como nosso forte são os pacotes internacionais, sobretudo Europa e Estados Unidos, a transação de moedas se torna uma consequência", afirma Freitas.

E apesar das poucas opções para os moradores do Grande ABC realizarem essas operações, o gerente da Travelcenter, Flávio Fleury, acredita que a quantidade de postos que realizam operações com câmbio é suficiente para atender o mercado local. "Não há muita demanda na região. Os locais para fazer a troca de moedas existentes por aqui são capazes de atender a procura dos consumidores."

Além das duas agências de turismo, também realizam transações de moedas estrangeiras, na região, alguns bancos e casas de câmbio.




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