Aviões F16 israelenses bombardearam neste domingo os quartéis palestinos em Gaza e Deir El-Balah, na Faixa de Gaza, e em Salfit, no norte da Cisjordânia, revelou um porta-voz militar israelense. O ataque aéreo feriu três policiais e destruiu completamente a sede da polícia palestina, revelou o general Abdel Razek al Majeida, chefe da segurança palestina na Faixa de Gaza. Os pilotos acertaram os alvos e retornaram às suas bases sem dificuldades.

Ainda neste domingo, helicópteros do tipo Apache atacaram as bases de Tulkarem, no Norte da Cisjordânia. Não há informação sobre vítimas.

As ações foram uma resposta ao ataque palestino da noite de sábado, que matou três civis israelenses e feriu duas crianças, na estrada que liga Jerusalém à localidade israelense de Modiin, Oeste da cidade.

Neste domingo, um soldado israelense, que ficou gravemente ferido em um ataque palestino, morreu. No sábado, ele havia sido atingido com armas automáticas em uma estrada que liga Jerusalém a uma localidade israelense ao Oeste da cidade. O ataque havia deixado um casal de colonos mortos e três feridos: o soldado e os dois bebês do casal, levemente atingidos. Em um primeiro momento, o soldado foi dado como morto, mas ele estava hospitalizado em estado crítico e sua morte ocorreu neste domingo.

Também na região de Rafah, perto da fronteira israelense-egípcia, uma unidade israelense, apoiada por três tanques, penetrou por dois quilômetros na região autônoma palestina. A invasão provocou um intenso tiroteio, que deixou um palestino morto e outros cinco feridos.

Em outra incursão, no Leste da cidade de Gaza, dois tanques israelenses entraram na zona sob controle palestino destruindo um prédio dos serviços de segurança e duas posições palestinas.

O número de pessoas mortas desde o início da Entifada, no dia 28 de setembro de 2000, foi para 745. Entre eles, 570 são palestinos e 153 são israelenses.