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Wilmar e a arte de servir a 2 senhores
Fábio Martins
13/04/2018 | 07:00
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Situação insólita vivida pelo subsecretário de Comunicação de São Caetano, Wilmar Bandeira Soares, esquenta os bastidores políticos da cidade. Tudo porque a empresa que ele fundou em maio de 2015, a paulistana Sr(a) Silva Projetos Especiais de Comunicação, e da qual se afastou em fevereiro do ano passado, apenas porque foi nomeado pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) para assumir o posto comissionado, onde recebe R$ 18 mil mensais, negocia a conta da campanha política de Fabio Palacio (PSD) a deputado – ainda não se sabe se a estadual ou a federal. A temperatura subiu porque, como se sabe, os grupos de Auricchio e Palacio são ferrenhos adversários nas urnas. Discreto, Wilmar fez ‘fama’ trabalhando para o senador alagoano Renan Calheiros (MDB). Entre suas atividades, conforme apontam publicações da imprensa na oportunidade – em meados de 2013 –, estava a de criar perfis falsos nas redes sociais para elogiar a atuação do político nordestino.

Na Educação
Um dos maiores críticos à atual gestão são-caetanense, o advogado Adauto Reggiani (foto) refreou os ataques à administração do prefeito tucano José Auricchio Júnior, inclusive em sua página no Facebook. O abrandamento coincidiu com a publicação da portaria número 34.195, de 31 de janeiro, que nomeou Bruno Silva Reggiani, filho dele, para o cargo comissionado de assessor jurídico 2 na Secretaria Municipal de Educação. Desde o primeiro dia de fevereiro o rapaz recebe dos cofres públicos remuneração de R$ 11.045,85.

Amigo de Alckmin pretere Doria
Aliado de primeira hora do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), a quem chamou de “amigo” em reunião do conselho consultivo do partido na manhã de ontem, o deputado estadual Campos Machado decidiu que o PTB que ele preside em São Paulo vai apoiar a campanha do atual governador, Márcio França (PSB), para que o político fique mais quatro anos no Palácio dos Bandeirantes. Em tempo: os tucanos têm como candidato no pleito o ex-prefeito paulistano João Doria.

Irmãos na campanha
Família Demarchi estuda dobrada eleitoral. Enquanto o vereador de São Bernardo Rafael Demarchi tem caminho pavimentado no PRB para ser candidato a deputado federal no pleito de outubro – tendo na chapa Celso Russomanno, restando saber se, de fato, o parlamentar entrará na brigar por vaga no Congresso –, o seu irmão Vinicius Demarchi se filiou ao PSL, e cogitado para disputar cadeira a estadual, num eventual acordo com Luciano Bivar para crescimento do partido, que, recentemente, oficializou a ficha de Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência, e do filho Eduardo Bolsonaro, deputado que tende a concorrer à reeleição.

Congresso do MBL
O congresso do MBL (Movimento Brasil Livre) do Grande ABC ocorre amanhã no Hotel Hilton Garden Inn, em Santo André, nos mesmos moldes do realizado, recentemente, em São Paulo. Figuras conhecidas do grupo, como Kim Kataguiri, Arthur do Val e Fernando Holiday, estarão presentes no ato, que tem ingressos a R$ 35. A expectativa é reunir cerca de 350 pessoas.

‘Não reeleja ninguém!’
Após episódio do vídeo polêmico com aliado, o vereador de São Bernardo Julinho Fuzari (PPS) fez post pedindo para que as pessoas não reelejam ninguém nas eleições de 2018. Pré-candidato a estadual, ele deve ter esquecido que seu padrinho político, o deputado federal Alex Manente (PPS), será candidato à reeleição, bem como o PPS apoia a reeleição de Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo. Poderemos conferir se a campanha – com este mesmo slogan – vai continuar em 2020 




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