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República Checa tem eleições legislativas
Das Agências
12/06/2002 | 09:09
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Quase oito milhões de eleitores checos participarão esta sexta-feira e sábado nas eleições legislativas, pela quinta vez desde a queda do comunismo em 1989, e pela terceira vez desde a criação de seu Estado, em janeiro de 1993.

Em junho de 1990, as primeiras eleições livres na ex-Thecoslováquia resultaram em uma clara vitória dos movimentos democráticos Foro Cívico (OF), na parte checa da federação; e Público, contra a violência (VPN) na Eslováquia.

Apoiado pelo presidente Vaclav Havel, o candidato do VPN Marian Calfa foi nomeado chefe de gabinete federal entre 1990 e 1992, depois de ter dirigido durante seis meses um "governo de acordo nacional" transitório.

Depois de dois anos caracterizados pelo surgimento de novos partidos, a transição para a economia de mercado e o desenvolvimento do separatismo na Eslováquia, o Partido Democrático Cívico de Vaclav Klaus (na República Tcheca) e o Movimento por uma Eslováquia Democrática (HZDS) de Vladimir Meciar venceram nas legislativas de junho de 1992.

Chefes dos governos checo e eslovaco, Klaus e Meciar chegam a um acordo amistoso para dividir a Tchecoslovaquia, o que tornou-se realidade em 1º de janeiro de 1993.

Na República Checa independente, Klaus é reeleito para o cargo de primeiro-ministro nas legislativas de maio de 1996 e assume a direção do governo formado pelos mesmos grupos do período 1992-1996 (ODS, Aliança Democrática Cívica ODA, e União Democrata Cristã KDU-CSL).

Klaus é obrigado a renunciar em 1997, depois de um escândalo de financiamento oculto de seu partido. Em janeiro de 1998, Havel nomeia um governo composto por KDU-CSL e União da Liberdade (US, em vez de ODS), dirigida pelo ex-governador do Banco Central Josef Tosovsky (sem partido), cujo mandato é limitado pelas legislativas antecipadas de junho de 1998.

Um salto da esquerda desemboca na vitória do Partido Social Democrata (CSSD) de Milos Zeman. Após uma série de negociações difíceis, é constituído um governo minoritário em julho de 1998 graças a um pacto de "estabilidade" com o ODS de Kalus, eleito por sua vez líder da Câmara alta.

Este pacto, que termina automaticamente com as próximas legislativas, permite ao CSSD e ao ODS reduzir a influência da KDU-CSL e da US, limitando também a do presidente Havel.




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