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SOS Bairros - Chuva deixa rua intransitável
Por André Vieira
Especial para o Diário
25/02/2008 | 07:00
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“Só posso sair de casa com o carro quando não chove”, afirma o representante comercial Rony Meneses, 29 anos, morador da Rua Arujá. “Todo dia atola um carro ou um caminhão.”

Para o morador, obras inacabadas da Sabesp têm favorecido o surgimento de novos buracos. “A cada dia que passa, a rua fica um pouco pior”, reclama Meneses, que já procurou por inúmeras vezes a empresa e a Prefeitura para tentar resolver os problemas.

Segundo ele, quando as dificuldades aumentam, os próprios moradores providenciam a manutenção da rua. “Jogamos cascalho e tapamos alguns buracos”, afirma. “Procuramos a Secretaria de Serviços Urbanos. Disseram que as manutenções atendem a um cronograma, mas há quatro anos esse cronograma não passa por aqui”, completa Meneses.

RESPOSTAS – A Sabesp informou que está executando o prolongamento da rede na Rua Arujá. Em nota, a distribuidora explicou que, após o término dos trabalhos, programado para a primeira semana de março, o problema dos buracos será resolvido.

De acordo com a Prefeitura, que classificou a Rua Arujá como uma das prioridades da Secretaria de Serviços Urbanos, a manutenção será realizada assim que terminarem as obras.

CASO RESOLVIDO - A abertura no muro e a grande quantidade de entulho no terreno da empresa Transpetro, na Rua Taubaté, em Santo André, já não é mais causa de dor de cabeça para a vizinhança.

A principal queixa dos moradores era de que o local servia como depósito de lixo, além de facilitar o abrigo de usuários de drogas.

O vendedor Osvaldo Mendes, que procurou o Diário para fazer a denúncia – publicada no último dia 18 de fevereiro –, está satisfeito com a atitude da empresa. “Está bem melhor do que antes”, comemorou o vendedor, que já havia protocolado reclamação em conjunto com outros munícipes.

Conforme havia se comprometido, a subsidiária da Petrobras, proprietária da área, reformou a parte danificada do muro e realizou a limpeza de seu terreno dentro do prazo.

JARDIM JUNQUEIRA/SANTO ANDRÉ - A dona de casa Maria Ferrão tem 77 anos de idade. Nos últimos 45, mora na Rua dos Bambus. Ela se lembra bem do tempo em que a falta de tratamento de esgoto era um grande incômodo no bairro. Hoje, há esgoto. Entretanto, ainda há muito incômodo.

Atraídos pela péssima condição de limpeza de uma viela próxima, ratos têm invadido sua residência e as de seus vizinhos. “Já peguei quatro no meu quintal”, conta Maria.

Além do mato alto, o descarte de lixo na viela também contribui para o aparecimento dos roedores. “Tenho medo de que um rato entre na cozinha”, confessa a dona de casa, que mora com o marido, o filho e o neto. “Se eu pudesse já teria me mudado.”

De acordo com ela, há duas semanas, quando fez a última reclamação à Prefeitura, ouviu como resposta que o serviço de limpeza seria feito em cinco dias. “Até agora, nada.”

A Prefeitura informou à reportagem que o corte do mato na viela será realizado em março.




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