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Claro supera 44 milhões de assinantes
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04/02/2010 | 07:00
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A base de assinantes da operadora Claro chegou a 44,4 milhões de assinantes no fim de 2009, com expansão de 14,7% ante os 38,7 milhões do fim de 2008. Segundo o presidente da Claro, João Cox, a empresa tem registrado crescimento sustentável, com aumento na base de clientes, na receita e no Ebitda. No ano passado, a Claro obteve receita de R$ 12 bilhões, 4,34% acima da registrada em 2008. "Foi a maior receita já registrada pela Claro", disse Cox.

O Ebitda ficou em R$ 2,191 bilhões no ano, com expansão de 6,98% na comparação com 2008. A margem Ebitda foi de 24,2% em 2009. O executivo citou que a margem da Vivo foi de 31,4%, da TIM, 22,7% e da Oi, 21,6%.

O cálculo da receita da Vivo e da TIM no quarto trimestre são estimativas do Credit Suisse, enquanto da Oi é projeção interna baseada na evolução dos últimos trimestres. No quarto trimestre, o Ebitda da Claro cresceu 27,86% para o valor recorde de R$ 780 milhões. A margem Ebitda foi de 24,5% no período, acima dos 22,8% do terceiro trimestre.

Segundo o presidente da companhia, normalmente, a margem Ebitda do quarto trimestre é a menor do ano. "Nós nos aperfeiçoamos para gerir melhor os custos no quarto trimestre", disse Cox.

A participação de mercado da Claro era de 25,52% no quarto trimestre, enquanto a da Vivo era de 29,75%, da Vivo sem Telemig Celular, de 26,3%, da TIM, 23,63% e da Oi, 27,73%. "A Claro passou a TIM e estaria próxima da Vivo se a empresa não tivesse comprado a Telemig Celular."

A base de pós-pagos da Claro cresceu em 2009, conforme o executivo. Ele ressaltou que a empresa foi inovadora ao aprovar um pacote de dados para o exterior no fim de dezembro. "Hoje, o cliente pode comprar pacotes para dados e voz para o exterior por um preço bastante competitivo."

A partir de 8 de fevereiro, a Claro vai oferecer planos para Blackberry a partir de R$ 19,90 por mês, com acesso a e-mail. Para acessar também redes sociais, o preço passa a ser a partir de R$ 29,90.

Segundo Cox, a Claro vai participar do leilão da banda H se tiver permissão. "A Claro terá necessidade de mais espectro. A empresa participa de todos os leilões e paga os maiores ágios", afirmou.

Pela proposta da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) colocada em consulta pública para a banda H, apenas novas empresas, que ainda não atuam no mercado de telefonia celular, poderão participar do leilão. As atuais operadoras ficarão fora da disputa. Conforme Cox, se apenas um quinto competidor participar do leilão, não terá a necessidade de pagar ágio e deverá vender seus produtos mais barato.




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