Associações de defesa dos direitos humanos pediram ao príncipe Charles que interviesse diante das autoridades da Arábia Saudita depois que um dos europeus, o britânico Alexander Mitchell, apareceu na TV saudita confessando seu envolvimento nos atentados. Mitchell e os outros acusados podem ser condenados à decapitação em praça pública.

Charles, em visita de três dias a Riad, mencionou o destino dos três europeus durante seu encontro com o príncipe herdeiro Abdulá bin Abdul Aziz.

Várias entidades de defesa dos direitos humanos garantem que a confissão de Mitchell foi feita "sob coação", e que se trata de um "processo espetacular".

No dia 17 de novembro, o britânico Christopher Rodway foi assassinado e sua esposa ferida na explosão de seu carro, num bairro central de Riad. Cinco dias depois, dois britânicos e uma irlandesa ficarma feridos com a explosão de seu carro na capital saudita.

Alexander Mitchell, chefe anestesista no hospital das forças de segurança interior em Riad, o canadiense William Sampson, assessor comercial do Fundo saudita de Desenvolvimento Industrial, e o belga Raf Skivens, funcionário do hospital do rei Fahd, apareceram separadamente na TV oficial saudita confessando seu envolvimento nos atentados.

O príncipe Charles viajou à Arábia Saudita para inaugurar uma exposição de quadros que inclui 35 de suas próprias aquarelas.