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Akinfeev leva Rússia às quartas de final pela 1ª vez na história

Goleiro defende dois pênaltis e garante vitória da organização russa contra toque de bola espanhol

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
02/07/2018 | 07:00
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A Rússia tem um novo herói e ele atende por Akinfeev. O goleiro pegou dois pênaltis e levou a modesta seleção anfitriã pela primeira vez às quartas de final da Copa do Mundo desde a dissolução da União Soviética, em 1991. O enredo com final feliz coroou atuação taticamente perfeita dos russos contra a favorita Espanha. Depois do empate por 1 a 1 que persistiu na prorrogação, brilhou a estrela do goleiro, que garantiu a vitória histórica por 4 a 3.

Agora, a Rússia se permite sonhar com milagre ainda maior, já que terá pela frente nas quartas de final a Croácia, sábado, às 15h, em Sochi. Já a Espanha, campeão do mundo em 2010, volta para casa.

O jogo teve o mesmo panorama o tempo todo. Com seu estilo tradicional, a Espanha trocava passes de um lado para o outro, teve 74% da posse de bola, mas finalizou apenas nove vezes – foram 1.029 passes certos no jogo. Do outro lado, a Rússia congestionou a frente da área e contou com aplicação na marcação para impedir as infiltrações.

Neste panorama, a Espanha conseguiu o mais difícil. Marcou aos 11 minutos com gol contra de Ignashevich, que se enroscou com Sérgio Ramos e viu a bola pegar em seu pé e entrar.

A Rússia não se desesperou, e se manteve taticamente organizada, apostando em uma bola. A Espanha seguia na mesma toada, trocando passes sem nenhuma objetividade.

O castigo pela falta de intensidade dos espanhóis aconteceu aos 41 minutos. Dzyuba cabeceou na mão de Piqué, que subiu com os braços bem abertos. Pênalti que o próprio atacante russo bateu para converter.

Sem novidades no segundo tempo e nem na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis. Smolov, Ignashevich, Golovin e Cheryshev acertaram para a Rússia. Iniesta, Piqué e Sérgio Ramos também converteram, mas Koke e Aspas pararam em defesas milagrosas de Akinfeev.

O goleiro assumiu que a tática russa era levar a decisão para os pênaltis. “Nos esforçamos muito, tentamos nos defender e conseguimos. Aguardamos os pênaltis e conseguimos o resultado. Homem do jogo não sou eu, é a equipe.” 




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