Coincidentemente, Leão nem aparece mais na sede da entidade. No entanto, Lopes nega possíveis divergências e assume uma postura de total independência com relação ao subordinado. “Estou vinculado apenas ao presidente Ricardo Teixeira”, afirmou.
Ao comentar a polêmica divulgada dos últimos dias, principalmente depois do empate contra o Peru, no Morumbi, Lopes disse que, ao aceitar o convite de Teixeira, já havia deixado claro que não ficaria atrelado a nenhum treinador. “Não temos qualquer problema. Nosso contato é bastante cordial”, disse, na rápida entrevista concedida na saída do prédio da CBF.
Segundo ele, o treinador jamais ultrapassou os limites permitidos pelas funções que exerce. Uma das preocupações de Lopes era esclarecer que Leão não é o todo-poderoso da seleção. “Ele cumpre a parte que lhe compete”, disse.
Na quarta-feira, Lopes afirmou que o técnico era o responsável pela palavra final para definir detalhes da viagem dos brasileiros ao Japão, local da Copa das Confederações. Nesta quinta, porém, ele disse que tudo será resolvido em uma das próximas reuniões.
Quanto à ausência de Leão nas dependências da CBF, Lopes disse que “não vê nada de anormal nisso”.
Lopes e o administrador Mauro Félix mantiveram uma conversa reservada. Um dos temas teria sido o amistoso diante do Verdy Kawasahi, no dia 26. A lista dos convocados deve sair até o dia 16. Afinal, é necessário chamar os jogadores de clubes estrangeiros com antecedência de 14 dias, segundo uma das normas da Fifa. A viagem para Tóquio pode ocorrer no dia 20.
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