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S.Caetano prevê zerar gastos com aluguel de setores públicos
Por Vinicius Barbosa
Especial para o Diário
20/05/2017 | 07:00
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A Prefeitura de São Caetano espera economizar R$ 4 milhões com o fim de contratos de aluguel de prédios públicos, o que representa uma projeção de aproximadamente R$ 16 milhões durante a gestão. Ontem, o governo de José Auricchio Júnior (PSDB) anunciou que vai realocar departamentos em espaços públicos para cortar gastos com locação. Atualmente há 11 prédios alugados para abrigar setores do Executivo de São Caetano.

Essa medida foi tomada, segundo a Prefeitura, pela necessidade de se readequar as contas municipais. Auricchio diz que assumiu a Prefeitura com um orçamento estimado em R$ 1,05 bilhão, mas a realidade de arrecadação mostra que esse valor não irá ser atingindo.

O projeto ‘Aluguel Zero’ tem como objetivo encerrar as despesas com locação de departamentos públicos. As secretarias responsáveis pelos espaços estão alocando os serviços ou setores em outros prédios de domínio do município.

Dentre os 11 prédios alugados pela Prefeitura estão, por exemplo, o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), na Rua Engenheiro Armando de Arruda Pereira, na Vila São José – passará a funcionar na própria sede da Secretaria de Assistência e Inclusão Social, na Rua Antônio Bento, bairro Santa Paula. O CTNEN (Centro de Triagem Neonatal), na Rua Peri, bairro Oswaldo Cruz, irá para alguma unidade de Saúde da cidade. Já o Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga), hoje na Avenida Senador Roberto Simonsen, 502, bairro Santo Antônio, ganhará sede própria até julho na Rua dos Castores, no bairro Mauá.

“A intenção é zerar essa conta e economizar os R$ 4 milhões por ano e R$ 16 milhões na gestão. Esse dinheiro faz parte dos cofres municipais e será utilizado pela Prefeitura para custeio das ações e realizações na área social, Saúde, Educação e Segurança, por exemplo”, discorreu o tucano.

Com alegação de finanças apertadas – segundo Auricchio, herdadas do governo de seu antecessor, Paulo Pinheiro (PMDB) –, a Prefeitura adotou medidas para se reduzir os gastos, como revisão de contratos, devolução de carros e celulares alugados, exonerações de cargos em comissão e autorizando contingenciamento de 26% do Orçamento. “Acabar com os aluguéis é mais uma das medidas para se buscar o reequilíbrio econômico-financeiro do município”, emendou Auricchio.

Segundo o chefe do Executivo, 90% dos departamentos lotados em prédios alugados serão remanejados até o fim do ano. 




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