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Hospital São Luiz abre as portas dia 14 de junho

Unidade de São Caetano, a primeira fora da Capital, custou R$ 250 milhões e ofertará 294 leitos

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
19/05/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 Seis anos após o lançamento da pedra fundamental, a unidade de São Caetano do Hospital e Maternidade São Luiz, da Rede D’Or, será inaugurada. O equipamento, que demandou R$ 250 milhões e está localizado no Espaço Cerâmica, abre as portas à população no dia 14 de junho com a oferta de 80 dos 294 leitos de sua capacidade. A expectativa é realizar até 20 mil atendimentos em pronto-socorro e 1.000 cirurgias por mês e, com isso, suprir a demanda da rede privada da cidade que migra para a Capital e demais municípios da região em busca de serviços de Saúde.

Conforme explica o diretor executivo regional da Rede D’Or, Mauricio Uhle, a primeira unidade da marca São Luiz fora da Capital nasce completa, com a oferta de pronto-atendimento e UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto, pediátrico e obstétrico, centro cardiológico, ambulatório de especialidades e centro de diagnósticos. No entanto, levará dois anos para que o complexo de Saúde esteja em plena operação. “A ideia é que seja o hospital da família de São Caetano, que não precisará mais migrar para a Capital para nenhum tipo de procedimento médico”, observa.

O grupo fluminense considera que o município estava carente de estrutura hospitalar moderna e de qualidade, por isso, aposta em diferenciais como o conforto. O prédio de 12 andares, dentro de estrutura de 37 mil m², dispõe de 88 leitos de internação divididos em três segmentos: apartamento padrão privativo, suíte privativa Vip (com 70 m²) e apartamento conjugado (enfermaria com dois leitos). “Esta é a primeira unidade São Luiz que oferece enfermaria”, diz Uhle. A estrutura também conta com 80 leitos de UTI adulto, sendo 40 deles suítes, 29 leitos de pediatria e 15 de UTI pediátrica e 35 leitos ambulatoriais.

A maternidade promete ser um diferencial, segundo Uhle. “Vamos fazer transmissão do parto para a família, que poderá assistir no quarto a esse momento de confraternização”, observa. Além disso, o incentivo ao parto natural está dentro da política da unidade, assegura. “Nossa unidade do Itaim (na Capital) participa do Projeto Parto Adequado, iniciativa da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e o Ministério da Saúde para ampliar os números de nascimento via parto natural. A ideia é que, em 2018, tenhamos a adesão aqui”, comenta. São ofertados 29 leitos para mães e bebês, além de 18 postos de UTI neonatal.

 

CENÁRIO

Com a instalação da sexta unidade da Rede D’Or na região, o número de leitos disponíveis na rede privada de Saúde passa a superar a quantidade ofertada pelo SUS (Sistema Único de Saúde), com 3.090 postos e 2.813, respectivamente.

Apesar da crise econômica e do avanço da migração dos pacientes da rede privada de Saúde para o SUS, metade da população do Grande ABC – 1,4 milhão de pessoas – é assegurada por planos de Saúde. Inclusive, a cidade com maior proporção entre número de moradores e de beneficiários é São Caetano, onde 71% da população têm cobertura. Em seguida aparecem Santo André e São Bernardo, onde 58% e 54%, respectivamente, dos habitantes não dependem da rede pública. Os números são referentes a dezembro de 2016 e divulgados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Nos últimos sete anos, o grupo carioca adquiriu o Hospital e Maternidade Brasil e Hospital Bartira, em Santo André; Hospital Assunção e Ifor, em São Bernardo; e Hospital Ribeirão Pires, em Ribeirão Pires.

 




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