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Ficha Limpa no alto escalão é essencial
Fábio Martins
03/05/2017 | 07:00
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Transparência e ética nas ações devem ser aspectos imprescindíveis do poder público, em todas as esferas, principalmente em momento de clamor da sociedade por lisura na política. A implantação de lei de Ficha Limpa Municipal, por exemplo, que poderia barrar nomes sob condenação em segunda instância, não tem sido alvo da classe no âmbito regional. No caso do secretário de Administração do prefeito Gabriel Maranhão (PSDB, de Rio Grande da Serra), Luiz Castilho Lopes, condenado em primeira instância por danos causados ao erário na gestão Adler Kiko Teixeira (PSB, hoje chefe do Executivo de Ribeirão Pires), se sentenciado em decisão colegiada perderia o cargo comissionado, sem depender de decisão política. Mas onde está a oposição? Por enquanto, ele é mantido nas asas do tucano.

Homenagem
A primeira edição do Prêmio Thomaz Rodrigues Alckmin, homenagem ao filho caçula do governador Geraldo Alckmin (PSDB), morto há dois anos em trágico acidente de helicóptero, ocorreu na última quinta-feira. O tucano, inclusive, participou da agenda, idealizada pelo deputado estadual e presidente paulista do PTB, Campos Machado. A medalha tem objetivo de mostrar o trabalho de jovens que tenham realizado feitos notáveis em distintas áreas, como arte, ciência, cidadania e esporte. Na oportunidade, quatro pessoas receberam a condecoração.

Vai ter trabalho
O novo presidente do PT de Santo André, Zé Paulo Nogueira, classificou na campanha interna pela disputa da direção municipal do partido e depois de sagrar-se vencedor do pleito que um dos principais pontos de trabalho é pautar a oposição ao governo Paulo Serra (PSDB), embora obteve apoio de parte significativa da bancada petista. O que se vê até agora na Câmara é fissura na ala e bateção de cabeça.

Calmaria?
A perspectiva de que a alteração na estrutura administrativa do Paço de Santo André abra a possibilidade de mais nomeações por parte dos vereadores trouxe clima mais ameno à Câmara. Os discursos mais duros contra a gestão Paulo Serra (PSDB) ficaram mais raros e foram conseguidos acordos para votações que poderiam ser polêmicas, como a das duas reformas administrativas avalizadas.

Mea-culpa de Cachorrão
Vereador de Mauá, Adelto Cachorrão (PTdoB) usou a tribuna para fazer mea-culpa após requerimento para mudança de nome da Praça 22 de Novembro, data em referência à emancipação político-administrativa da cidade, para Jornalista Roberto Marinho. “Não estou me eximindo da responsabilidade. Peço desculpas pelo equívoco.” Ele retirou ontem o requerimento, tendo em vista que a ‘praça é tombada pelo patrimônio histórico’.

Novo e engatinhando
O Partido Novo realizou no domingo, em Santo André, uma palestra de apresentação do estatuto e dos objetivos da legenda, que disputou eleições pela primeira vez em 2016. O dirigente da sigla, Wilson Poit, comandou o encontro, que contou com cerca de 50 pessoas. No pleito de outubro, no entanto, a agremiação não lançou nenhuma candidatura majoritária no Grande ABC.

Reafirmando apoio
Ex-prefeito de Mauá, Diniz Lopes (PSB) divulgou informativo nas redes sociais em que afirma que, embora não seja funcionário da Prefeitura ou secretário no governo, continua dando adesão à gestão de Atila Jacomussi (PSB). “(...) Mas ainda apoio o atual governo”, diz o socialista. Apesar da declaração, chamou a atenção de aliados o fato do termo ‘ainda’ destacado no texto, além de não mencionar o nome do prefeito.  




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