Os palmeirenses estão preparados para enfrentar o clima hostil assim que chegarem a Curitiba (PR) para a segunda partida das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Atlético Paranaense. O desdobramento do caso entre Manoel e Danilo foi visto como forma de instigar os torcedores do Furacão a criarem ambiente nada amistoso.

Após a partida, nos vestiários, dirigentes projetavam o que terão pela frente. "Vão fazer como fazem com o São Paulo toda vez que eles vão para lá", comentou o gerente administrativo Sérgio do Prado para o vice-presidente Gilberto Cipullo. É Prado quem comanda a logística de viagens do clube. Apesar da preocupação, ele acredita que o clima criado só fará mal ao Atlético-PR, não ao Palmeiras. "A pressão pela vitória vai ser toda em cima deles (Furacão), cada centímetro que aumentarem nessas declarações vai aumenta em um grama o peso da camisa deles", afirmou Prado.

No Atlético-PR, o advogado e conselheiro, Alfredo Ibiapina, diz que um possível clima desfavorável poderá existir por causa de Danilo. "Ele criou situação difícil para eles. Nossa torcida não tolera o racismo e isso pode ser refletido na forma que o Palmeiras vai ser tratado, o que está fora da alçada do Atlético. Só posso dizer que em campo, o Atlético vai jogar futebol limpo para tentar reverter o resultado", garantiu disse Ibiapina.