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Palmeiras perde para o ASA pela Copa do Brasil
Por Divanei Guazzelli
Do Diário do Grande ABC
14/02/2002 | 00:41
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O Palmeiras sofreu nesta quarta-feira uma de suas maiores humilhações nos últimos anos. No jogo de estréia na Copa do Brasil, a derrota por 1 a 0 para o ASA no estádio Coracy Fonseca, em Arapiraca-AL, não só assegurou o jogo de volta para os alagoanos como também passou para o Palmeiras a obrigação de vencer por dois ou mais gols de diferença, quarta-feira, no Parque Antártica. O resultado foi o único possível diante da sofrível atuação palmeirense, desbotada como pareceu o seu novo uniforme.

Além da ausência do lateral-direito Arce, convocado para a seleção paraguaia, o Palmeiras não levou mais do que 16 minutos para perder outro jogador imprescindível ao esquema tático do técnico Vanderlei Luxemburgo. O meia Alex saiu contundido e a equipe ficou sem o seu principal articulador de jogadas. Antes e depois da substituição de Alex por Muñoz, no entanto, o Palmeiras pouco fez para merecer melhor sorte no primeiro tempo. O time se excedeu nos passes errados, os laterais não tiveram peso decisivo no apoio e sem o auxílio do meio-campo, os atacantes Christian e Itamar se isolaram diante do retrancado ASA.

O Palmeiras também exagerou nos levantamentos, a maioria inútil, e ameaçou pela primeira vez aos 20 minutos, quando Daniel, o substituto de Arce, cruzou da direita e Thiago Matias cabeceou próximo da trave direita. Mas o ASA assustou aos 35, no cruzamento de Sandro Carioca para Sandro Goiano, que cabeceou e obrigou Marcos a desviar para escanteio. Dois minutos depois, a resposta do Palmeiras no chute colocado de Galeano, também desviado por Veloso.

Horrível – No segundo tempo, parecia que o ASA atuava fora de casa, com a possibilidade de descartar o segundo jogo em caso de vitória por dois ou mais gols de diferença. O Palmeiras, ao contrário, encolhido e confuso, dava a impressão de ser o mandante sem condições de seguir adiante na Copa do Brasil. A atuação do Palmeiras foi horrível, submetido ao domínio da equipe alagoana, que impôs uma correria sem dar chance ao adversário. A torcida local, que lotou os cerca de 15 mil lugares do estádio Coracy Fonseca, começou a vaiar os palmeirenses e a acreditar numa vitória do ASA.

O gol alagoano poderia ter saído aos 22, no chute de Janio próximo da trave esquerda, ou aos 24, após combinação ofensiva, na finalização de Sandro Goiano, que obrigou Marcos a outra difícil defesa parcial. Aos 35, o ASA não desperdiçou a oportunidade: o mesmo Sandro Goiano aproveitou cruzamento da direita e cabeceou no canto esquerdo de Marcos. Era a humilhação do futebol do Palmeiras transformada em derrota, mesmo com ótima defesa de Veloso e duas bolas na trave do ASA nos minutos finais.




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