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Artistas se vestem de personagens de terror, levando medo e diversão

Clássicas figuras marcam o Dia das Bruxas em Santo André

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
31/10/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


No Dia das Bruxas, celebrado hoje, não são elas que estão à solta em Santo André. O calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima está tomado por outras horripilantes figuras, clássicas no universo do terror. Para marcar o mês do Halloween, três artistas – que também são amigos e moradores da região –, estão espalhando medo a quem passa pela via desde segunda-feira.

Um deles é o Motoqueiro Fantasma, cujo rosto é uma caveira. Na história dos quadrinhos, Johnny Blaze, que é piloto de motocicleta, faz um pacto com Mefistófeles (criatura satânica) para proteger as duas pessoas que mais ama: seu pai e sua namorada de adolescência. Em troca, à noite ele se transforma no justiceiro de alguns cruéis demônios. Forçado a obedecer as ordens de Mefistófeles, Johnny decide enfrentá-lo de forma a usar sua maldição para proteger pessoas inocentes. “É um personagem que é mau e herói ao mesmo tempo”, fala Jurandir Oscar da Silva, 52 anos, que dá vida ao motoqueiro e trabalha com vitrine viva há três décadas.

O lobisomem também se faz presente, interpretado por Jefferson dos Santos, 41, embaixo de uma fantasia que pesa seis quilos.

Reforçando o clima assustador está Freddy Krueger, vilão que, com rosto desfigurado e uma mão com garras de ferro, marcou época na série de filmes A Hora do Pesadelo. Quem encarna o personagem é Renato Correa Cordeiro, 25, fã de Krueger. “Sou o segundo cover oficial no Estado de São Paulo e, para ter esse título, é preciso ter licença do ator que o interpretou no cinema (Robert Englund)”, contou ele, que completa a atuação com um boneco Chucky, do longa Brinquedo Assassino.

Espalhados pelo calçadão, os artistas fantasiados causam as reações mais diversas: tem criança que corre, se esconde atrás da mãe, chora; alguns adultos também se assustam em um primeiro momento, mas no fim das contas tudo vira diversão. “Logo de cara dá um medo, mas é divertido”, falou a dona de casa Maria José Batista, 35, que, acompanhada do filho João Victor, 11, fez série de fotos com os personagens.

E quem passar pela Oliveira Lima, prepare-se: o assustador trio pretende ficar por lá até dezembro. 




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