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Audiência com chuva, raios e trovoadas

Tempestades com raios e trovoadas. Foi assim que começou e terminou a audiência pública sobre o quadro financeiro do último quadrimestre de 2014, realizada quarta-feira na Câmara.

Do Diário do Grande ABC
27/02/2015 | 07:00
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Tempestades com raios e trovoadas. Foi assim que começou e terminou a audiência pública sobre o quadro financeiro do último quadrimestre de 2014, realizada quarta-feira na Câmara. O protagonista foi novamente o secretário do setor, José Augusto da Silva Ramos (PSDB). Após explanação inicial dos números, foi aberto espaço para perguntas de vereadores e munícipes. Logo no primeiro questionamento o tucano se revoltou. Foi indagado sobre a desistência do governo em construir uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas no bairro Piraporinha. Zé Augusto respondeu que esse assunto não estava em pauta naquele momento e que poderia ser discutido no Conselho Municipal de Saúde. Iniciou-se, então, bate-boca com o parlamentar de oposição José Antônio da Silva (PT). Depois disso, o secretário não respondeu mais nada a respeito dos problemas de sua área e foi embora, sem paciência e nervoso. Lá fora, forte chuva atingia a região do Legislativo. Mas não impediu a fuga de Zé Augusto, que enfrentou a água e os raios. Talvez seja mesmo mais difícil encarar a população e os vereadores contrários à administração do que as adversidades climáticas.

Escolhido?
Parece que o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), encontrou seu candidato à presidência da OAB local, que terá eleições neste ano. Trata-se do advogado Marcelo Pedro Monteiro, que, segundo fontes da cidade, não mora no município, apenas advoga por lá. O diretor da Faculdade de Direito teria sido destacado para ajudá-lo na empreitada e, dia desses, almoçaram para traçar as metas da campanha.

Ciúme
Comenta-se pelas bandas de Rio Grande da Serra que Claudinho da Geladeira (PT) não gostou nada da visita do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), à cidade, para oficializar investimento de R$ 39,6 milhões à região. Porque quem saiu ganhando foi o prefeito, Gabriel Maranhão (PSDB), que aproveitou a ocasião para se aproximar do integrante do governo Dilma Rousseff (PT).

Fusão, não!
O PT comemorou decisão do plenário da Câmara que aprovou quarta-feira projeto que cria quarentena para a fusão de partidos políticos. Pelo texto, uma legenda precisa aguardar cinco anos, a partir da obtenção do registro definitivo, para fundir-se a outra. O texto segue para análise no Senado. “A aprovação na Câmara pode reforçar a decisão do TSE sobre a nossa consulta, no sentido de impedir a prática de estelionato pré-eleitoral”, avalia Campos Machado, presidente do PTB paulista. 




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