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Cassado, Manoel Lopes entra com nova liminar para se manter na Câmara

Suplente Wanessa Bomfim mira assumir cadeira no Legislativo mauaense

Por Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
06/02/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Com o diploma de vereador de Mauá cassado por abuso de influência do cargo pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), Manoel Lopes entrou com novo pedido de liminar para tentar se manter no cargo. A medida visa suspender a determinação da corte enquanto recorre da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A liminar solicitada pela advogada Karina Kufa chegou ontem no fim da tarde ao gabinete do desembargador Carlos Mathias Coltro, designado como relator da ação. A expectativa é que o pedido seja analisado até segunda-feira.

Em contrapartida, a suplente da cadeira de Manoel, Wanessa Bomfim (PMDB), protocolou cópia do acórdão que determina a extinção do mandato do democrata, publicado ontem, no gabinete do presidente da Câmara, Marcelo Oliveira (PT). “Vou reunir a mesa diretora, o Manoel e a suplente amanhã (hoje) de manhã para tomar decisão sobre o caso”, informou o petista.

A avaliação de Wanessa é de que deve ser reconduzida ao mandato o mais breve possível. “A decisão do TRE-SP é clara e a Câmara deve cumprir. Vou aguardar, mas se não ocorrer vou tomar a decisão cabível permitida pela Justiça”, comentou. A peemedebista assumiu a cadeira do democrata em outubro, quando a corte paulista determinou a cassação do diploma. “Ele conseguiu uma liminar para me afastar da Câmara enquanto os embargos de declaração e a ação cautelar eram julgados. Os dois já foram rejeitados, não preciso ser empossada, só reconduzida ao Legislativo. Espero que seja feita de maneira rápida para evitar a instabilidade na política de Mauá.”

Manoel foi denunciado pelo PT em 2012 pro ter distribuído cópias de uma carta aos pais de alunos da EE Marilene de Oliveira Acetto, assinada pela diretora da entidade, cunhada do democrata Jane Donatiello, e pela mulher, Ângela Donatiello. Os petistas tiveram a ação rejeitada, mas o Ministério
Público reapresentou o texto e a denúncia, acolhida em primeira e segunda instâncias.

Foi a segunda cassação em Mauá. Ivann Gomes, o Batoré, perdeu mandato por infidelidade partidária ao trocar o PP pelo PRB, em junho. 




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