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Dise apreende mais de 100 peças de caminhões

Produtos estão ligados a quadrilha presa na terça-feira; 5 pessoas também foram detidas

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
07/11/2014 | 07:00
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Durante o dia de ontem, policiais civis da Dise (Delegacia de Investigação sobre Entorpecentes) de São Bernardo vistoriaram três lojas de peças na Grande São Paulo. Em duas, sendo uma delas no Centro da Capital e outra em Itaquaquecetuba, foram encontrados produtos ilícitos que podem ser de veículos roubados pela maior quadrilha de assaltos a caminhões do Estado, detida na terça-feira.

No estabelecimento Truck Center, no Centro, foram apreendidas 34 cabines, 38 motores, 44 câmbios e 99 diferenciais. Já na RJ, em Itaquaquecetuba, foram 53 motores, 34 câmbios e 100 cabines de caminhões.

“Os itens estão com a perícia com suspeita de serem ilícitos. É um número muito alto, que totaliza 91 motores, 78 câmbios, 134 cabines e 99 diferenciais”, esclareceu o delegado titular da Dise São Bernardo, Carlos Alberto da Cunha.

Além disso, quatro pessoas foram indiciadas por formação de quadrilha e receptação e uma pessoa foi autuada em flagrante.

A ação faz parte da segunda etapa da Operação Não Pare na Pista, que prendeu 34 pessoas ligadas à maior quadrilha de roubos de caminhões no Estado. A estimativa é que o bando era responsável por 30 roubos mensais, agindo principalmente em rodovias como o SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) e a Índio Tibiriçá.

“As lojas são responsáveis pelo recondicionamento de peças, ou seja, os caminhões são cortados em desmanches. Em tese, os estabelecimentos compram no leilão um caminhão que deu perda total e, para aproveitar, colocam para vender e justificam com uma nota fiscal. Só que na verdade eles pegam isso do ladrão, e não de leilão”, explicou o delegado da Dise.

A estimativa é que a quadrilha movimentasse média de R$ 100 mil para cada caminhão roubado. De acordo com Cunha, ainda serão vistoriados 17 estabelecimentos. O líder do bando, Magno Santos, continua foragido.




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