Setecidades Titulo Índio Tibiriçá
Redutores na Índio Tibiriçá iniciam operação até o fim do ano

Treze radares serão instalados na Índio Tibiriçá;
lombadas na SP-148 também começarão a funcionar

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
04/11/2014 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Embora a previsão inicial do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) fosse que até o fim de julho começariam a funcionar os 13 radares instalados na Rodovia Índio Tibiriçá (SP-031), os equipamentos só devem entrar em operação no fim de dezembro. Segundo o órgão, a nova expectativa de data ocorre pela necessidade de aferição do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e homologação para que os equipamentos possam funcionar.

A rodovia, que liga São Bernardo a Suzano, passando por Santo André e Ribeirão Pires, já foi conhecida como Estrada da Morte, pelo grande número de acidentes de trânsito.

Do total de redutores de velocidade, dez são lombadas eletrônicas, que mostram ao motorista a velocidade atingida. Elas estão no km 38,1; km 38,9; km 41,8; km 53,9; km 58; km 58,7; km 60,4; km 64,3; km 65,7 e km 66,2. Já os radares fixos estão no km 46,4; km 54,9 e km 57,1. Os limites estabelecidos para a via mudam conforme o trecho, variando de 40 km/h a 80 km/h.

CAMINHO DO MAR

Na última semana, a SP-148, a Caminho do Mar, em São Bernardo, também recebeu a instalação de lombadas eletrônicas que, assim como na Índio Tibiriçá, passarão a operar até o fim de dezembro. Os redutores localizam-se próximos um dos outros, no km 31,260; km 31,670; km 32,2 e km 32,450, onde os condutores deverão passar a 40 km/h. Segundo o DER, a ação atende pedido de moradores e comerciantes locais para proporcionar mais segurança na travessia de pedestres.

Quem vive e trabalha pelos arredores conta que o perigo com os carros em alta velocidade já foi rotina na área. “Quando não tinha nem as lombadas tradicionais, havia muitos acidentes”, ressalta o comerciante Julio Menezes da Silva, 59 anos. No entanto, para ele, as lombadas de concreto existentes já conseguiram reverter a situação. “Melhorou bastante, acho que são suficientes, não precisavam das eletrônicas. Fazem isso para arrecadar com as multas.”

A mulher de Silva, Maria Durvalina de Souza, 65, diverge da opinião do marido. “Tem que ter lombada eletrônica, sim. É preciso pegar as pessoas pelo bolso, do contrário, não respeitam.”

Para o funcionário público Cláudio Fernando Pereira, 33, que passa pela Caminho do Mar todos os dias para chegar ao trabalho, em Rio Grande da Serrra, a medida não consegue conter os motoristas imprudentes. “O certo mesmo é a Polícia Rodoviária ficar por perto, pois o perigo não é a velocidade que os motoristas passam, mas a forma como eles dirigem. Muitos trafegam pelo acostamento, isso sim é perigoso.” 




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