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Ciesp realiza hoje evento para estimular pequeno empresário a exportar

Durante o encontro, serão abordadas orientações sobre
como vender ao Exterior; evento acontece às 18h30

Por Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
11/05/2010 | 07:00
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Com a retomada da economia iniciada no fim do ano passado, as vendas ao Exterior estão, mês a mês, recuperando seus mercados compradores. Pensando nisso, o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Santo André realiza hoje evento voltado a incentivar micro, pequenos e médios empresários a exportar.

O encontro ocorre às 18h30 na sede da entidade - Av. Lino Jardim, 905, Jardim Bela Vista -, com entrada franca. As inscrições devem ser feitas pelo telefone 3705-4335 ou pelo e-mail jessica@ciespsa.com.br.

O evento será composto de duas exposições. A primeira será apresentação da balança comercial do Grande ABC no primeiro trimestre, conduzida pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Relações do Trabalho de São Caetano, Celso Amâncio.

O Grande ABC apresentou, nesses três primeiros meses do ano, fluxo de exportação 19% menor que o registrado no mesmo período de 2008, enquanto as importações aumentaram em 2,51%, seguindo a mesma comparação.

Por outro lado, em relação a igual período de 2009, as exportações na região cresceram 38,6%, e as importações 46,8%, indicando uma tendência de recuperação. Esses mesmos resultados, entretanto, provocaram uma diminuição do superávit em 12,2%, que somou US$ 110,3 milhões.

Na sequência, a professora Claudia Bock, da Universidade Metodista, vai apresentar a palestra ‘Desmitificando o Comércio Exterior', cujo objetivo é solucionar possíveis dúvidas, principalmente dos pequenos empresários, sobre exportação.

Segundo Claudia, exportar é sempre uma medida positiva, pois estimula a empresa a desbravar novos mercados, gera ganho de produtividade e fortalece a marca, tanto no mercado interno como no externo. "Vamos mostrar que este momento de recuperação econômica é ideal para os empresários se reposicionarem. O mercado externo está sempre ávido por novidades e os produtos brasileiros são sempre muito bem recebidos lá fora", aponta.

Um dos principais receios do empreendedor é a burocracia em torno da produção. Entretanto, para os itens exportados, o governo isenta o pagamento de IPI, ICMS, PIS e Cofins. "Não se pode exportar impostos também, senão o produto brasileiro não fica competitivo."

Quanto ao câmbio, favorável às importações por estar abaixo dos R$ 2, a professora afirma que pode ser positivo também aos exportadores que ficarem de olho no mercado financeiro, e se atentarem ao comportamento da moeda estrangeira. "Ao exportar, o fabricante cria novos consumidores e não depende tanto do mercado interno. Além disso, está sempre estimulado a avançar tecnologicamente para se atualizar."

Claudia conta que será falado também sobre o drawback, sistema que desonera itens importados, contanto que sejam utilizados para exportação.




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