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Ex-presidiários vão trabalhar nas obras da Copa de 2014
21/10/2009 | 07:00
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Incentivar as empresas que vão construir ou reformar os estádios para a Copa do Mundo de 2014 a contratar egressos do sistema carcerário. Esse é o termo de cooperação técnica assinado ontem pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e o presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ministro Gilmar Mendes, no Centro Cultural da Justiça Federal, no centro do Rio de Janeiro.

O acordo, assinado com o aval da Fifa, faz parte do programa Começar de Novo, que prevê também a realização de cursos profissionalizantes nos presídios brasileiros. "Não podemos determinar isso (a contratação de ex-presidiários) para as empresas, mas tenho certeza que, com a força do Comitê (Organizador da Copa), elas vão aceitar a solicitação", disse Ricardo Teixeira, que também preside o Comitê Organizado da Copa de 2014.

Ainda ontem, Ricardo Teixeira minimizou o efeito dos recentes episódios de violência no Rio para a organização da Copa de 2014 - a cidade deve ser palco da final do Mundial. Segundo ele, o problema de segurança é global. "Não podemos tapar o sol com a peneira. Esse fato existe no mundo todo. Há violência em todas as cidades. Há ataques alucinados nos Estados Unidos, atentados em Londres e na Espanha", afirmou o dirigente, que também é membro do Comitê Executivo da Fifa.

SELEÇÃO - Ricardo Teixeira também confirmou o que o técnico Dunga já havia dito recentemente: os clubes que estão na disputa da reta final do Brasileirão não deverão ter jogadores convocados para o amistoso do Brasil contra a Inglaterra, dia 14 de novembro, em Doha, no Catar.

"Isso vai ser ponderado. Estamos finalizando um campeonato e óbvio que a convocação de jogador que joga no Nacional vai ser analisada com muito cuidado", disse o presidente da CBF.




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