As ervilhas que seriam ingrediente para a sopa do aposentado João Décio Bottaro, 53 anos, de Santo André, fizeram a família toda perder o apetite.
Além dos grãos, a lata de conserva da marca Jussara continha uma barata de, pelo menos, cinco centímetros.
“Sorte é que minha mulher não constuma despejar o conteúdo das latas direto na comida”, contou Bottaro. “Antes, ela coloca as ervilhas em uma vasilha.”
Bottaro explicou que sempre compra os produtos da Jussara. O que intrigou a família é que as ervilhas estão dentro do prazo de validade, marcado para 2010.
O consumidor aproveitou o preço bom das ervilhas, cerca de R$ 0,80 cada lata, e comprou um pacote com seis unidades.
Agora, com o episódio do inseto, o receio de abrir as outras embalagens e comer as ervilhas é grande.
“Nosso susto foi violento, pois as latas estão em bom estado. Não dava para imaginar”, lembrou.
Bottaro afirmou ter entrado em contato diversas vezes com o serviço de atendimento ao consumidor, mas não foi atendido.
“Liguei muitas vezes no 0800 que vem escrito na própria lata e sempre diziam que os ramais estavam ocupados.”
De acordo com o Procon, a empresa é obrigada a fazer a troca ou devolver o dinheiro que o consumidor gastou.
EMPRESA - O diretor de qualidade e tecnologia da Brasfrigo, empresa responsável pela marca Jussara, John Soprana, garantiu a reposição do produto por um novo.
“Um caso desses é praticamente impossível de acontecer. Porém, nossa postura é de correção, mas para isso precisamos entender qual foi o problema. Pedimos para que o consumidor entre em contato com a empresa, que recolherá o produto para análise.
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