Política Titulo Análise
Tião quer auditoria em obra da Câmara
Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
15/02/2013 | 07:00
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Tião quer auditoria em obra da CâmaraO presidente da Câmara de São Bernardo, Tião Mateus (PT), pretende fazer auditoria no contrato de construção do prédio do Legislativo. O levantamento no convênio será feito a partir do início da intervenção, em novembro de 2011, até a saída de Hiroyuki Minami (PSDB) da chefia da Casa, em dezembro do ano passado.

"Não vou assumir nada de ninguém. Até o dia 31 (de dezembro) não fui eu (o responsável pela obra). Isso serve até para que a população tenha ciência do que foi feito e o que não foi feito", justificou o petista.

O chefe do Legislativo disse que a auditoria é discutida pela mesa diretora da Casa e que ainda não há informações do pente-fino que será realizado na documentação referente ao serviço. O único detalhe fornecido por ele é que haverá licitação para admissão de empresa responsável pela análise.

Eleito em 1° de janeiro para comandar a Câmara no biênio 2013-2014, Tião ficará responsável por terminar a construção do prédio do Legislativo. A obra foi orçada inicialmente em R$ 28,4 milhões com previsão de conclusão para novembro do ano passado. Só que o prazo expirou sem que a intervenção fosse concluída. Agora, a nova estimativa é para entregar a estrutura completa no dia 30 de março, com custo final de R$ 35 milhões.

A nova sede da Casa ainda não tem o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) para realização das sessões, fato que tem levado os trabalhos legislativos para outros departamentos públicos.

Na semana passada, a sessão ordinária foi realizada no auditório da Faculdade de Direito. Ontem, ocorreu na sede da Associação dos Funcionários Públicos, no Centro, local que também será palco para as atividades parlamentares na próxima semana.

 

NOTREDAME

Tião alegou que não colocou em vigor o contrato com a NotreDame Seguradora, vencedora de licitação no fim do ano passado, mas que firmou com a Casa convênio emergencial de 90 dias com valor maior do que o estabelecido no certame. O caso foi noticiado ontem pelo Diário.

Segundo Tião, a empresa descredenciou de sua rede postos de atendimento da cidade, como os hospitais Anchieta e São Bernardo, o que fez com que a mesa diretora não autorizasse a finalização da contratação.

O petista disse que o acordo emergencial feito para cobrar da NotreDame melhor atendimento aos usuários do sistema, e que, se isso não acontecer, será aberta outra licitação. O petista disse ainda que o contrato ficou mais caro porque com os sete novos vereadores, o número de beneficiados aumentou.

 

À espera da subprefeitura, Fiúza terá sala improvisada

A Subprefeitura do Grande Alvarenga, em São Bernardo, finalmente sairá do papel, mas o ex-vereador Matias Fiúza (PT), que comandará a autarquia, vai despachar momentaneamente no prédio da Secretaria de Serviços Urbanos, localizada no Rudge Ramos.

"Provisoriamente ele vai ficar lá", disse o prefeito Luiz Marinho (PT), que assinou ontem a ordem de serviço para construção da sede administrativa da coordenadoria do Grande Alvarenga, que responderá por uma das regiões mais populosas do município.

A previsão é que a obra seja concluída em dez meses. A sede da subprefeitura será construída num terreno ao lado da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) União/Alvarenga. No espaço também será erguida unidade de atendimento da Rede Fácil, um posto do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e um espaço do Programa Brasil Sorridente. O custo total da obra é R$ 7 milhões.

Primeiro suplente petista na Câmara, Fiúza foi nomeado subprefeito em 15 de janeiro, mas não tinha um gabinete para atuar. Para compensar a falta de espaço, o petista disse percorrer as ruas do bairro para ouvir as demandas dos moradores.

 

 




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