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Um novo modelo de compra nos municípios
Por Wilson Marini
Da APJ
04/09/2014 | 07:00
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O município mineiro de Itabira realizou pregão considerado inovador no País ao privilegiar micro e pequenas empresas locais. O modelo adotado visa manter na cidade boa parte dos R$ 250 milhões que a prefeitura reserva para compras por ano. O Supersimples nacional, sancionado no início de agosto, estabelece tratamento diferenciado e simplificado para promover o desenvolvimento municipal e regional. Uma parte dos recursos permanecerá no município neste primeiro pregão “promovendo o desenvolvimento econômico e social da região”, segundo avalia o procurador-geral do município, Daniel Lança. Por ser o primeiro pregão neste formato no País, a iniciativa está chamando a atenção de outras prefeituras, que poderão se inspirar nos resultados para adotarem também o modelo em benefício das comunidades locais. Em Itabira, além do apoio da lei nacional, há uma legislação local com regras para aquisição pública. “Por meio das compras públicas estamos propondo um pacto com o comércio local para fomentar os pequenos negócios, promovendo assim o desenvolvimento econômico e social da nossa cidade”, afirma o prefeito Damon de Sena.

Empreendedorismo
Dois dias para aprender e trocar experiências é a proposta do 11º Congresso Estadual de Empreendedorismo, programado para Santo André, entre hoje e amanhã. De acordo com o Sebrae, cerca de 4 milhões de jovens brasileiros decidiram abrir o próprio negócio nos últimos três anos, sendo 25% entre a faixa etária de 18 e 24 anos. O dado coloca o País em terceiro lugar no ranking de participação jovem no empreendedorismo no mundo. Em geral, esses jovens são motivados por grandes desafios, gostam de compartilhar informações, dominam a tecnologia, são dinâmicos, buscam trabalhar no que gostam e tendem a desenvolver soluções que impactem diretamente a vida das pessoas, promovendo mudanças na sociedade. O tema do encontro será “Visão de Futuro”. A expectativa é reunir cerca de 1.000 empresários de 20 a 45 anos de idade.

Microgeração de energia
O Interior começou a certificar os primeiros projetos residenciais em microgeração de energia, conceito que consiste na produção da própria eletricidade consumida na residência ou pequena unidade empresarial. A partir da instalação de painéis fotovoltaicos é possível gerar energia para abastecer até integralmente as necessidades da unidade. As placas têm vida útil mínima de 25 anos e o custo-benefício também vem em compensação ecológica por ser fonte de energia limpa. O empresário Thiago Faleiros, de Franca, aderiu à tecnologia em dezembro de 2013 e diz já perceber os benefícios financeiramente: a conta de energia que costumava ser em torno de R$ 1.400 passou a ser em média de R$ 400. No Exterior, instalações em microgeração de energia são mais conhecidas. Na Alemanha, existem cerca de 1,5 milhão de residências microgeradoras, enquanto no Brasil esse número não passa ainda de 100 residências.

Impulso
O setor de energia eólica vai investir neste ano cerca de R$ 15 bilhões e a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos, incluindo a participação nos leilões de energia promovidos pelo governo, de acordo com a presidente da Abeeolica (Associação Brasileira de Energia Eólica), Elbia Melo. Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11% da matriz energética brasileira, segundo o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética). As informações são do Jornal de Bioenergia.

Energia alternativa
A Associação Stop a Destruição do Mundo e o Instituto Keppe e Pacheco de Ciência e Tecnologia anunciarão terça-feira um ventilador de teto que promete ser mais econômico em comparação com os modelos convencionais.

Biomolecular
A Unesp (Universidade Estadual Paulista) inaugurou em São José do Rio Preto o Centro Multiusuário de Inovação Biomolecular. Entre os equipamentos instalados destacam-se duas unidades de ressonância magnética nuclear, que permitem realizar pesquisas nas áreas de biologia estrutural, biofísica molecular, biologia molecular, química de sínteses de compostos.

Investimentos no Interior
A Chery Brasil inaugurou sua primeira planta brasileira, em Jacareí. Foram investidos R$ 900 milhões em fábrica de automóveis e outros R$ 300 milhões em planta voltada para a produção de motores da marca Acteco. Até o fim de 2014, a empresa deve contar com 500 colaboradores para a fábrica de automóveis sendo que 300 já foram contratados. Também em Jacareí, o grupo italiano Raccortubi, um dos mais importantes fabricantes, fornecedores e estoquistas de produtos tubulares em aço inoxidável, duplex e ligas especiais no mundo, anunciou o início de operação em sua primeira unidade sediada nas Américas. O centro de distribuição recebeu investimentos que, até 2017, vão alcançar R$ 5,5 milhões, e incluem a instalação de uma unidade produtiva a partir de 2016.




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