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José Silva se diz favorável à pena de morte para políticos corruptos
Por Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
28/08/2012 | 06:29
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Representante do Psol na eleição para a Prefeitura de Mauá, José Silva classifica a má fé na utilização do dinheiro público como crime grave. Sua revolta quanto aos administradores que se envolvem em corrupção é tamanha que o socialista admite ser favorável à pena de morte para políticos corruptos.

"Em debates que às vezes faço nas salas de aula, me perguntam se sou a favor da pena de morte. Disse que, dependendo do caso, sim. Principalmente se envolver políticos corruptos. Eles deveriam ser os primeiros a ser condenados", revelou o professor.

A crítica surgiu em meio à caminhada realizada pelo centro comercial da Avenida Barão de Mauá. Acompanhado do vice, André Sapanos (Psol), e de candidatos da sigla à Câmara, o prefeiturável analisa que a falta de comprometimento de ex-prefeitos fizeram com que Mauá se mantivesse estagnada. Por ele, as condenações à morte se estenderiam aos administradores locais.

"O que faltou e ainda falta nos políticos da cidade é caráter. Se existisse, todos lidariam com os impostos pagos pelos cidadãos como algo sagrado. Na história de Mauá, a inexistência de pessoas comprometidas com a verdade fez com que o município não se desenvolvesse. O município deveria estar em um outro patamar", lamentou.

Para José Silva, a dívida de R$ 1,5 bilhão da Prefeitura é exemplo de displicência dos governantes. "Quero que qualquer político de Mauá me dê uma explicação lógica dessa dívida e cite uma obra nos últimos 30 anos que justifique o tamanho desse valor que temos agora. Não há uma intervenção tão grandiosa", afirmou o candidato.

Ele ainda lembrou o débito de R$ 640 milhões cobrado da Prefeitura pelo Tesouro Nacional pela canalização dos córregos Corumbé e Bocaina e do Rio Tamanduateí, ações realizadas em 1991 pelo então prefeito Amaury Fioravanti e as quais o socialista classificou como "malfeitas".




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