Presidentes das escolas de samba serão convocados para opinar sobre a decisão
A Superliga das Escolas de Samba de São Bernardo se reunirá na próxima quarta-feira, na sede da entidade, para discutir com as agremiações a decisão do presidente, Leo Oliveira, de banir a São Leopoldo do Carnaval da cidade.
O caso começou na terça-feira, durante a apuração, quando Oliveira alegou que diretores da escola atiraram moedas e outros objetos em direção à mesa, insatisfeitos com as notas atribuídas pelos jurados.
Na ocasião, Oliveira justificou que estava seguindo o regulamento estabelecido previamente para a Folia.
“Nós temos o argumento, as provas, testemunhas, tudo para provar que houve agressão e tentativa de prejudicar a apuração”, disse o presidente da Superliga.
Oliveira, no entanto, acredita que a conversa deverá remediar a situação. “Infelizmente, por irresponsabilidade de algumas pessoas que não sabem perder, isso acontece. Mas não vamos ter mão de ferro”, destacou.
Presidente da São Leopoldo, Américo Antônio Morales, o Tico, garante que, até o momento, não foi procurado pela Superliga. “Não somos filiados à ela. Estão nos perseguindo”, disse.
“Podemos até nos desculpar, mas ele vai ter que se justificar também por estar nos expondo dessa forma. Ele (Oliveira) falou no calor do momento e também terá que arcar com as consequências”, disse Tico. “Foi o nervosismo de alguns integrantes que causou isso. Foram as notas. Uma escola hexacampeã terminar em quinto? Não é normal.”
O presidente da São Leopoldo não acredita na penalização. “Gente da escola sofreu tentativa de agressão, teve briga de torcida momentos antes. E só nós pagamos por tudo? Se for levar a cabo, isso vai dar muito pano para manga”, disse.
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