Desde o início do ano, o Diário vem acompanhando a batalha do menino João Pedro Klem Lorenzoni Silva, 1 ano e 3 meses, contra a Síndrome de Wiskott-Aldrich, uma imunodeficiência genética ligada ao cromossomo X. Para sobreviver, é necessário o transplante de medula óssea. E a chance de encontrar um doador é de uma em cada 100 mil.

Por causa da dificuldade, a mãe do garoto, a professora Luciana Lorenzoni, persistiu e, com a ajuda de órgãos públicos e privados, venceu mais uma luta. Ontem, a Ameo (Associação de Medula Óssea) realizou no Ginásio de Esportes do Baetão, em São Bernardo, a campanha para cadastro de potenciais doadores de medula no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).

Embora precise esperar cerca de cinco meses para saber se ali foi encontrado um doador para João Pedro, o pai, o metalúrgico Jeferson Aparecido Silva, comemorou o resultado da ação. “Estamos muito felizes e esperançosos com a mobilização das pessoas.”

No início, a ideia era cadastrar 600 potenciais doadores, mas foram disponibilizados apenas 300 kits de coleta. E 100 deles foram utilizados já na primeira hora do atendimento, que começou às 9h.

Já interessada em ser doadora, a assistente administrativa Roberta Gallo Done disse: “Conhecendo a história do bebê (através de amigos em comum), me sensibilizei ainda mais, afinal, poderia ser com a minha filha, de 9 anos.”

Amigo da família, o estudante Lucas de Castro também deu seu apoio. “A realização da ação em São Bernardo facilitou bastante a solidariedade.”