O São Paulo até que fez um bom primeiro tempo. Mas deve ter esquecido o futebol no vestiário. O Corinthians esmagou o adversário na segunda etapa. É verdade que foi favorecido pelo primeiro gol aos dez minutos.

O resultado final poderia ter sido mais impiedoso para o Tricolor. Foram diversos os gols perdidos pelo Corinthians.

Mano Menezes foi mais uma vez inteligente. Além da importante planificação tática, soube motivar os seus jogadores em cima das declarações precipitadas do diretor do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, que teria chamado Ronaldo de ex-jogador. O autor do segundo gol corintiano deu o troco. No campo e nos microfones.

(IN) E COMPETÊNCIA
A diferença de Palmeiras e Santos poderia simplesmente ser dividida entre essas duas palavras antagônicas. O anfitrião, de quem se esperava muito mais, foi omisso, sem técnica, tática e disposição.

O visitante, ao contrário, mesmo com a vantagem da vitória no primeiro jogo, mostrou vontade, preenchimento dos espaços, excelente planejamento e execução do plano de jogo e foco total.

O Palmeiras frustrou sua torcida. Os jogadores davam a impressão de terem perdido a consciência. E ficaram surdos diante dos apelos da galera que pedia raça.

O Santos, desde o início, partiu para cima do adversário e mostrou suas credenciais. Sem qualquer retranca, mas com cuidados defensivos, a verdade é que Vágner Mancini deu um show em Luxemburgo.

Quase ninguém fala do frango de Fabio Costa. E Neymar, Paulo Henrique Lima e Madson brilharam, como se fossem as estrelas mais cintilantes de uma equipe que já foi uma constelação.

PÉSSIMOS EXEMPLOS
Domingo passado no Pacaembu a pequena torcida do São Paulo foi recebida com purpurina e o chão pintado na cor rosa. Além de cartazes com frases preconceituosas e ofensivas. Tudo preparado pela torcida corintiana.

No domingo houve o troco no Morumbi. No local reservado para a Fiel havia milho e penas de galinha. Tudo preparado pela torcida Tricolor.

Brincadeira tem limite e a rivalidade esperada no futebol deve ter outro sentido. Lamentável as duas torcidas que mostraram não ter educação.