Além de projetar casas, escritórios e espaços comerciais, o arquiteto Augdan Oliveira Leite, de Santo André, tem outra paixão: personalizar carros.

Diferente do tuning, seu trabalho é deixar o automóvel com a cara do dono, mas sem exageros e mantendo a originalidade do veículo.

Foi isso que ele fez com seu BMW 535 1991, que comprou de uma amiga em 2004, quando estava com menos de 70 mil quilômetros rodados. “Minha intenção na época não era personalizar. Levei uns seis meses para decidir se iria ou não mexer no carro.”

Quando então optou pelas mudanças, Augdan buscou alguns parceiros da região. Um fabricante de tintas desenvolveu uma cor específica para pintar a carroceria. “É um verde que tem um brilho diferente, muito intenso, porque os grânulos são maiores do que os de uma cor metálica normal”, explica o arquiteto.

As lanternas também foram modificadas. “Aproveitei as carcaças para montar peças mais modernas.” Augdan usou um tom cromado no lugar do amarelo.

Depois, mexeu na tapeçaria e trocou a cor original do teto e do carpete – preta – pelo bege claro. Os bancos e o acabamento interno das portas também foram revestidos de couro nessa cor.

A sonorização foi refeita, com a utilização de um CD player com MP3, DVD e subwoofer. Também no interior, o painel de instrumentos e outros detalhes ficaram na cor marrom escura.

“O motor 3.5 V6 e a suspensão são originais”, garante o arquiteto, que colocou no sedã o aerofólio de outro modelo BMW, o M5.