Palavra do Leitor Titulo
Escolher bem os parceiros comerciais

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio...

Por Dgabc
26/03/2012 | 00:00
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Artigo

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio indicam que, em janeiro, os Estados Unidos voltaram a ocupar o primeiro lugar entre os países que recebem produtos brasileiros, com total de R$ 2,3 bilhões, superando a China, que comprou US$ 1,8 bilhão. Esse é fato a se comemorar, ainda que exista flagrante desequilíbrio na balança Brasil-Estados Unidos que precisa ser corrigido. De fato, em 2011, os Estados Unidos venderam US$ 33,9 bilhões em produtos para o Brasil, que conseguiu exportar apenas US$ 25,8 bilhões para o mercado norte-americano, o que produziu deficit de US$ 8,1 bilhões. Esse é um motivo de preocupação porque, afinal, o Brasil é uma das raras nações que deram aos Estados Unidos a oportunidade de obter superavit comercial.

Maior mercado do planeta, os Estados Unidos costumam comprar fora quase tudo o que a sua grande sociedade consumista precisa, assumindo deficits comerciais com praticamente o resto do mundo. Isso significa que o Brasil, oitavo maior parceiro comercial dos Estados Unidos, só conseguiu essa proeza porque, nos últimos anos, o seu governo entendeu que precisava reduzir o grau de dependência em relação ao gigante do Norte, vendendo mais para países emergentes. Ora, uma coisa nada tem a ver com a outra, pois o Brasil poderia ter aumentado suas vendas para mercados alternativos, sem deixar de vender mais para os Estados Unidos. Isso deixa claro que o País não investiu tanto quanto deveria em feiras e outras atividades de promoção comercial em solo norte-americano.

Aliás, o governo brasileiro, além de superar o contencioso aberto em relação aos aviões da Embraer, precisa aprofundar as relações comerciais com os norte-americanos, grandes compradores não só de produtos manufaturados como de produtos químicos, ferro-liga, petróleo em bruto e café em grão. Isso não significa deixar de lado a China, país que só se interessa por produtos primários, como minério de ferro e soja.

Com essa nação, é preciso alcançar relacionamento mais equilibrado, que supere a concorrência desleal e predatória de seus produtos manufaturados, especialmente no ramo de calçados, que vem colocando a indústria nacional em xeque. Escolher bem os parceiros comerciais é fundamental para construirmos o País que queremos.

Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de SP.

PALAVRA DO LEITOR

Frota pública

Reportagem neste Diário apontou para a frota veicular da Prefeitura de São Bernardo, que se encontra sucateada (Setecidades, dia 11). Pois bem, frota veicular sempre foi o calcanhar de Aquiles das administrações. A manutenção e a conservação desse patrimônio deveriam ter olhar especial dos gestores, pois é um bem que dá visibilidade a uma boa gestão. Não é a terceirização da frota que resolve esse imbróglio, pois o custo-benefício torna-se superior ao de uma boa gestão de manutenção. Boa gestão com profissionalismo e planejamento de manutenção preditiva e preventiva, infraestrutura compatível ao tamanho da frota e à idade média dos veículos, pois haverá racionalização de recursos e resultados. Gestores dessa área deverão ter visão integrada de manutenção e sua externalidade. O padrão de manutenção de frota exige disponibilidade de 90% em circulação. Ao contrário desses dados, a logística dos serviços prestados através dos departamentos fins da máquina fica comprometida.

Gércio Vidal, São Bernardo

Disparidades

Temos vários hospitais que cuidam de crianças com câncer, que pedem pelo amor de Deus ajuda, pois estão numa decadência tremenda, com falta de recursos financeiros, crianças morrendo e os pais, claro, desesperados. A corrupção rola solta em nossos órgãos públicos, a roubalheira é grande e as crianças cancerosas morrendo... Aviso aos corruptos, ladrões: vocês têm filhos e netos também, e Deus tudo vê. A preocupação agora é a Copa do Mundo! Agora sim os brasileiros serão esfolados. E, para completar, temos duas igrejas, que se dizem evangélicas, de um bispo e um apóstolo, em guerra para saber qual é mais rica. Gastam milhões com programas de rádio e TV. Por que não fazem doações para esses hospitais para salvar vidas? E enquanto brigam, nossos brasileirinhos continuam morrendo!

Antônio Carlos de Souza, Santo André

Vergonha

Nas aquisições de medicamentos, alimentos etc, feitas por compradores ou gestores dos hospitais no Rio de Janeiro, pode-se observar que, embutida nas negociatas, está a maldita propina. Parece que ser desonesto ou ladrão do dinheiro do povo virou moda, as pessoas praticam tal irregularidade com a maior cara de pau do mundo. Nosso dinheiro, que deveria ser gasto para sermos melhor atendidos, não nos faltar nenhum remédio ou exames etc, acaba engordando a conta desses corruptos infiltrados no meio da situação. Os órgãos que existem justamente para controlar esses gastos, tanto das instituições hospitalares quanto os da Saúde pública, dizem que irão tomar providências, mas não o fazem. Em São Paulo e no Grande ABC não é diferente, só que nenhum dos responsáveis pela área tomou providências! Só é necessário ter vergonha na cara e usar um pouco de honestidade. Já ficou tarde para se colocar lei federal inafiançável! Quem for pego roubando dinheiro público, seja funcionário público, empresário ou qualquer outro, deveria ir para cadeia e devolver a grana para o erário. Tem muitas mãos sovinas no nosso dinheiro.

Ivanir de Lima, São Bernardo

Baldeação, não!

Faço um pedido à CPTM,aliás, imploro por isso: por favor, faça a pesquisa na Estação Brás entre 6h e 8h com o pessoal que chega do Grande ABC e vai para a Luz, e também com o pessoal da Zona Leste que continua no trem. Faça também a pesquisa na Estação Luz entre 17h e 19h na plataforma do trem que vai para o Brás. Peço que, durante a pesquisa, esteja alguém da diretoria da CPTM para utilizar esses trechos. No meu caso, desisti, e meu carro voltou para as ruas.

Paulo Polastro, Santo André

Costumes

A prática do afastamento de pessoas que denunciam fatos da administração ou que não estudam pela cartilha do prefeito Aidan Ravin, de Santo André, já se tornou marca registrada do ‘doutor'. Quem pode me dizer onde anda aquele GCM que advertiu o adolescente que estava usando drogas nas cercanias do Paço Municipal e foi contido pelo prefeito? E aquele caso do roubo da mala no estacionamento da Sosp, vocês se recordam das atitudes do prefeito? Blindou os funcionários, transferiu um guarda para outro posto, exonerou o outro, defendeu o secretário de Obras e, agora, no caso do Semasa, exonerou o diretor denunciante. Mas, o ginecologista de São Caetano, o senhor Dovilio e o advogado Calixto vão ficar impunes? Povo andreense, pense muitas vezes ao votar em outubro.

Francisco Rodrigues Caldeira, Santo André 




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