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Tricolor na busca do ‘status’ de clube mais vencedor do Brasil
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
18/12/2005 | 08:14
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Ser o melhor, o maior do Brasil. Ser o tricampeão mundial, conquistar o título que nenhuma outra equipe brasileira tem. O São Paulo vai em busca da taça neste domingo, diante do Liverpool, acreditando que pode sim entrar de vez para a história do futebol mundial, no seleto grupo dos poucos clubes que conseguiram, nesses anos todos, subir no pódio mais alto. Então, às 8h20 (horário de Brasília, com transmissão de ESPN Brasil, Sportv, Record e Globo), o time do Morumbi começa sua caminhada para reviver o bicampeonato mundial dos tempos de Telê Santana, em 1992/93, no estádio Internacional de Yokohama.

Os são-paulinos, do outro lado do mundo, buscam na família, aqui, o apoio, o sentimento de vencedor. Não precisou nem que o técnico Paulo Autuori sugerisse. “É hora de falar com a família, procurar tranqüilidade, buscar um carinho”, contou o zagueiro Lugano.

Nada mais justo. O São Paulo abriu mão do Campeonato Brasileiro e guardou todas as suas forças para este Mundial. Preservou seus jogadores, investiu, programou tudo no ano em que conquistou o Campeonato Paulista e o tri da Copa Libertadores.

E o prêmio é o título. Alguns não pensariam em mais nada, como dinheiro, como o goleiro Rogério Ceni. O capitão quer levantar mais essa taça e depois, aí tudo estará como sempre quis. Cicinho sabe que é a melhor maneira de se despedir do clube que o levou ao Real Madrid, mesmo sem saber se vai conseguir permanecer ali. E o destino pode tirar também o próprio Autuori, o goleador Amoroso, um ou outro mais.

E Lugano, o zagueiro contratado por uma fita de vídeo, pode provar neste domingo, com uma grande partida, que foi muitas vezes injustiçado. Perdeu a vaga na Copa do Mundo com o seu país, o Uruguai, e joga todas suas fichas, por quê não?

O São Paulo vai, assim, de posição em posição, realizando sonhos diferentes, não menos importantes para Mineiro, Josué, Danilo, Aloísio. E quando Autuori passou a fita de jogos do Liverpool na preleção, quando falou e explicou aquilo que todo mundo sabia perfeitamente o porquê, o grupo teve a convicção de que não chegou ali à toa e, assim sendo, aposta que sairá do Japão com a certeza de dever cumprido. “Estou sonhando acordado”, explicou Cicinho. E bastou.




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