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Denúncias apontam que operação policial no Rio matou inocentes
Por Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
28/06/2007 | 17:51
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A Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) da Seção Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira ter recebido denúncias de que pessoas sem envolvimento com o tráfico teriam sido mortas durante os confrontos no Complexo do Alemão, Zona Norte da cidade, na quarta-feira.

De acordo com o presidente da Comissão, João Tancredo, três dos treze mortos teriam menos de 18 anos, e um deles, supostamente deficiente físico, foi esfaqueado. "A polícia alega que o menino estava carregando uma arma, mas isso não seria possível porque ele possui uma deficiência no braço.”

A comissão da OAB também está acompanhando os trabalhos dos legistas no IML (Instituto Médico Legal) e investigando outras denúncias anônimas de que moradores teriam tido pertences saqueados pelos policiais.

O deputado estadual Marcelo Freixo (P-SOL), membro da comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio, também disse ter recebido denúncias de assassinatos a facadas de moradores do Alemão.

De acordo com reportagem da Agência Brasil, o jovem Bruno de Paula, 20 anos, teria sido atingido dentro de casa, enquanto assistia à televisão. Segundo a vizinha Elisângela Vieira, Bruno não teria envolvimento com o tráfico. Ela ajudou a carregar o corpo até a entrada da favela, junto com parentes e vizinhos, como uma forma de protesto contra a atuação da polícia.

Identificados – Na tarde desta quinta-feira, a polícia do Rio de Janeiro divulgou os nomes de oito dos 13 mortos nos confrontos no complexo do Alemão. São eles: Maxwel Vieira da Silva, 16 anos; David Souza e Lima, 14; Geraldo Batista Ribeiro, 41; Bruno Rodrigues Alves, 21; Emerson Goulart, 26; Bruno Vianna Alcântara, 22; Leandro Serrati Gualtero, 13; e José da Silva Farias Júnior, 18.

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