O brasileiro Jean Azevedo e mais dois pilotos manifestaram quinta-feira seu descontentamento com a organização do Rali Dacar. Jean, o chileno Carlo de Gavardo e o norueguês Pal Anders Ullevalseter entregaram um documento de repúdio à aplicação das punições. No entender do trio, alguns participantes estão contando com a benevolência dos comissários da prova, que ignoram algumas violações, enquanto outros pilotos são severamente punidos.

Jean, por exemplo, recebeu um acréscimo de duas horas em seu tempo por não ter passado por um way point (ponto de passagem obrigatória). Não fosse a punição, estaria em quinto lugar e não na oitava colocação.

Jean e os demais pilotos afirmam que a organização faz vistas grossas às falhas dos competidores europeus, sobretudo os franceses. "São dois pesos e duas medidas", afirma o brasileiro, que quinta-feira chegou em quarto lugar.

Nos caminhões, o holandês Hans Stacey venceu pela terceira vez consecutiva e está na segunda colocação geral, atrás apenas de Vladimir Chaguin, da Rússia, que quinta-feira chegou em terceiro. André Azevedo cruzou a linha na quarta posição, mesmo lugar que ocupa na classificação geral da prova.