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Longe do povo

Depois reclama e diz que é intriga da oposição. Mas essa nem a base governista conseguiu entender

Por Do Diário do Grande ABC
22/11/2011 | 00:00
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Depois reclama e diz que é intriga da oposição. Mas essa nem a base governista conseguiu entender. Repleto de fatos negativos durante sua gestão, como a insistência pela reforma da Câmara, que custará R$ 28,4 milhões aos cofres públicos, o presidente da Câmara de São Bernardo, Hiroyuki Minami (PSDB), segue causando polêmica com suas atitudes impopulares. O mais recente ato desastroso ocorreu semana passada. Enquanto a Casa de Leis está em obras, as sessões ordinárias têm ocorrido no Teatro Municipal Cacilda Backer, que fica no mesmo terreno do Paço. Pois bem. Cansado de ouvir manifestações, protestos e reclamações de munícipes que acompanham as discussões dos parlamentares, Minami determinou que fosse instalado espécie de alambrado entre o plenário improvisado e a população. O que se comenta é que o parlamentar planeja usar a mesma medida na Casa nova. E, é claro, os demais vereadores se fazem de desentendidos quando questionados sobre a iniciativa do tucano. Quando necessário, fingem indignação, mas no fundo gostam da cobrança um pouco mais distante...

Vai indo que eu não vou

Essa foi difícil de entender. O presidente da Câmara de Mauá, Rogério Santana (PT), marcou reunião para ontem à tarde, na sede do Legislativo, para discutir a implementação do Parlamento Jovem na cidade. Pois bem. Atendendo o chamado do comandante da Casa, alguns parlamentares estavam lá no horário marcado, para debater o assunto. Pois não é que o petista simplesmente não deu as caras e ainda não deu a menor satisfação aos colegas? O que se espera de um presidente de Câmara é que pelo menos dê o exemplo aos comandados. Depois reclama de falta de apoio na Casa de Leis, não é, excelência?

Almoço por minha conta

O prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), fez de tudo para demonstrar aproximação com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que esteve na cidade no domingo. Uma das providências foi convidar o tucano para almoço na casa do chefe do Executivo municipal, com, é claro, toda a trupe do partido. Kiko fez questão de colocar na mesma mesa de Alckmin o secretário de Obras, Gabriel Maranhão (PSDB), já escolhido como candidato à sua sucessão. E, é lógico, tirar proveito dessa reunião em casa. Para quem planeja disputar vaga na Assembleia, caso de Kiko, nada como um padrinho forte, né?




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