Palavra do Leitor Titulo
Perspectivas positivas

O ano de 2012 foi marcante para a indústria automotiva...

Dgabc
15/02/2013 | 00:00
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Artigo

O ano de 2012 foi marcante para a indústria automotiva. Mais uma vez, registramos recorde, com 3,8 milhões de unidades vendidas, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). O resultado foi possível devido a acordo entre o governo e montadoras, que possibilitou redução de preços de veículos novos. Vimos também inúmeros lançamentos de carros e inaugurações de fábricas. Assim, ano que parecia perdido acabou tendo saldo positivo, que reflete a força de nosso mercado consumidor e abre boas perspectivas.

Agora em 2013, sabemos que os benefícios concedidos pelo governo serão retirados ou modificados. Também as montadoras têm anunciado alguns reajustes. Mesmo assim, o mercado segue confiante, com a expectativa de crescimento de 3% nos emplacamentos. Tal estimativa de crescimento é alimentada por notícias positivas, que revelam grandes investimentos de montadoras já instaladas no País e de outras indústrias internacionais.

Nos últimos anos, presenciamos significativa mudança no perfil do mercado consumidor brasileiro em decorrência do aumento e da melhor distribuição de renda para a população. Diante disso, podemos compreender resultados da Pesquisa Global da Indústria Automotiva, realizada pela KPMG (empresa de pesquisas), segundo a qual a expectativa de crescimento expressivo nos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) levou seis de cada dez executivos do setor entrevistados a afirmar que suas empresas ampliarão investimentos no bloco.

A China é a escolha prioritária para investimentos das montadoras, seguida pela Índia, Rússia e o Brasil, na quarta posição. A primazia russa em relação ao nosso País pode ser explicada por sua proximidade com mercados produtores. Percebemos, ainda, outros países que surgem concorrendo fortemente com o Brasil, como o México.

Por aqui, deficiências infraestruturais e problemas que dão origem ao chamado ‘custo Brasil' acabam desestimulando o impulso investidor. Mesmo assim, as potencialidades do mercado interno mantêm o País como destino de vultosos recursos estrangeiros. Diante de tendência de consolidação entre grandes players (jogadores) do setor, podemos assistir a interessantes mudanças que tendem a fortalecer a indústria. E, assim, apesar de todas as incertezas que afetaram o mercado automotivo mundial, o Brasil continua e continuará mostrando força e se desenvolvendo nessa área.

Charles Krieck é empresário.

PALAVRA DO LEITOR

Carlos Gomes

Mesmo sabendo das represálias às quais estarei exposto com minha opinião, respeitando sempre, claro, a de Ademir Medici, entendo como desnecessária e infrutífera a tentativa de restaurar o antigo Cine Carlos Gomes, em Santo André. Mesmo porque não se trata de prédio de esmerada arquitetura, que precisasse ser resguardado e que perpetuasse a memória de seu arquiteto, pois o nome deste nem divulgado é, tratando-se de construção, a rigor, rudimentar, que apenas abrigava um cinema que, nos seus últimos tempos, já desgastado e decadente, constituia-se em verdadeiro ‘pulgueiro'. Trata-se de pretensão de saudosismo injustificado para os tempos modernos e ainda acarretando despesas para o erário, e, por consequência, a nós, os contribuintes. Muito melhor seria usar o terreno, que é amplo, central e nobre para construção de prédio público, que abrigasse, por exemplo, teatro ou outro espaço de lazer e Cultura, ou mesmo de Saúde, o que contribuiria muito mais para a restauração do Centro da cidade, com mais vantagens para os andreenses.

Reinaldo Toledo, Santo André

Sem-kit escolar

É mesmo impressionante a postura dos políticos no nosso País! Foi só o nosso prefeito Luiz Marinho ser reeleito para os problemas aparecerem. Em 2011, o uniforme escolar chegou antes mesmo de terminar o ano (claro, época de eleição). Neste ano, ainda não chegou. Previsão de chegada? Não sabemos. Material escolar? Só quem recebeu notou algumas faltas. Bem, espero que nossas crianças não cresçam muito, ou teremos de mandar fazer os uniformes e pagarmos dos nossos bolsos duas vezes. Por que duas vezes? É que o material e o uniforme que a Prefeitura de São Bernardo manda, não são de graça, já foram pagos com os nosso impostos.

Vanessa Cristina, São Bernardo

Com R$ 900!

Parabéns a este Diário, jornal que faz parte do meu desjejum. Eu o leio de fio a pavio. Chega bem cedo em casa. Muitas vezes gostaria de escrever, pois tem assuntos que me fazem empolgar, mas o tempo está ‘apertado'. Aproveito o momento para enviar ao meu querido Medici milhões de felicidades pelo excelente trabalho, continue a nos brindar. Agradeço. Mas o que me levou a escrever foi a reportagem sobre o catador de São Bernardo, Edmilson (Setecidades, dia 11), que sobrevive com R$ 900 por mês e ainda tem casa e carro financiados. Ele está incluído no sistema financeiro nacional, mas se a pessoa não tiver disciplina, nada funciona, e isso ele tem muita. Eu o ‘abraço', com todas as forças do meu ser ‘espiritual', porque ele é de fato o ‘cara'.

Diva de Vita Prado, São Bernardo

Resposta

Em resposta à carta da leitora Angela Aparecida Barrio Nuevo de Paula (AES Eletropaulo, dia 13), a AES Eletropaulo informa que a responsabilidade pela manutenção da iluminação pública de Santo André é da Prefeitura do município, desde maio de 2007.

AES Eletropaulo

Só promessas

Tenho a impressão de que Santo André está destinada a ficar nas mãos de prefeitos incompetentes. A única coisa que vi este novo prefeito fazer foi empurrar um carro alegórico. No mais, ainda não conseguiu firmar acordo do Poupatempo, Polo Tecnológico, iluminação, limpeza das praças, ruas e parques etc. É triste ver as demais cidades da região progredindo e Santo André andando para trás por conta da incompetência de políticos fracos, medíocres. Só promessas até agora. Lamentável!

Celso Luiz Davanso, Santo André

Das cinzas

Verdadeira multidão de brasileiros torce e vibra por suas escolas de samba, e por seus times de futebol! Somente quando essa mesma multidão sair às ruas, com esse mesmo entusiasmo, pedindo mudanças na nossa política, poderemos ter esperança de que alguma coisa mude no ‘reino da corrupção'! Se esse milagre não vier a acontecer, não haverá voo da fênix por aqui, continuaremos indefinidamente a viver nas cinzas! Sem ser pessimista, apenas sendo realista!

Anita M. S. Driemeier, Campo Grande (MS) 




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