Palavra do Leitor Titulo
Adeus, Mamãe Clory!

No coração dela sempre cabia mais um. Aliás, cabiam muitos...

Dgabc
22/11/2011 | 00:00
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Artigo

No coração dela sempre cabia mais um. Aliás, cabiam muitos. Assim era Clory Fagundes de Marques, a nossa querida Mamãe Clory, conhecida de todos pelo seu insistente e dedicado trabalho junto a gerações de crianças, jovens e idosos que tiveram as vidas transformadas pelo seu amor e altruísmo. Depois de vida dedicada ao próximo ela nos deixou na madrugada de ontem. Para todos nós, que crescemos admirando sua dedicação ao próximo, sempre fazendo o bem sem olhar a quem, esse é um momento triste, mas também de lembrar e celebrar sua vida, que deixou marcas indeléveis em nossa cidade.

Vindo de Andradina, Interior, ela se estabeleceu em 1969 em São Bernardo, onde fundou a Associação Cristã Verdade e Luz - Lar da Mamãe Clory. Trouxe, além de quatro filhos biológicos e cerca de 90 adotivos, a vontade de oferecer a todos educação e formação, caminho para a verdadeira autonomia e liberdade. Seria essa uma constante em sua vida e na atuação do Lar Mamãe Clory: mais do que adotar, e passar a tratar como seus próprios filhos, crianças e jovens, a entidade oferece série de serviços de capacitação. Cursos de computação, oficinas de trabalho em gráficas, padarias, serralherias, marcenarias, oficinas de papel e confecção mudaram a vida de centenas de famílias são-bernardenses carentes.

Financiado de início com recursos próprios, a credibilidade do trabalho desenvolvido por Clory e sua equipe logo sensibilizou a população. O Lar virou referência em trabalho voluntário na cidade e passou a receber todo tipo de ajuda da comunidade. Com o passar dos anos, e graças à persistência e incentivo constantes dessa guerreira, o Lar ampliou atuação, passando a ter, além da creche, abrigo para idosos e portadores de deficiência, centro para juventude e forte trabalho junto aos catadores de lixo para incentivo à reciclagem.

Para todos aqueles que trabalham para tornar São Bernardo mais humana e mais inclusiva, esse é momento de homenagem a esta guerreira. O que fica, e não é pouco, são as vidas que foram mudadas pela ação de Mamãe Clory ao longo de todos esses anos, assim como os jovens e idosos que ainda serão beneficiados pela ação da entidade que ela fundou. Mamãe Clory merece todas as nossas homenagens. Por isso, decretei três dias de luto oficial em São Bernardo. É pouco, mas é forma de lembrarmos dela e agradecer pelo seu dedicado trabalho. Vá com Deus, mamãe de todos os são-bernardenses.

Luiz Marinho é prefeito de São Bernardo.

PALAVRA DO LEITOR

Pé-frio

Tudo o que o técnico da Seleção Brasileira de futebol, Mano Menezes, não deveria ter feito era ter levado a camisa da Seleção para o ex-presidente Lula ‘abençoar'. Foram muitas equipes de futebol e esportivas que tomaram a mesma atitude de Mano e se deram mal. São Paulo em 2003, Flamengo em 2004, Seleção Brasileira em 2006, Internacional de Porto Alegre e Botafogo do Rio em 2007 e Fluminense em 2010. A desgraça maior foi a do Corinthians em 2007, quando os presidentes do clube alvinegro na época Alberto Dualib e Lula se encontraram e posaram para fotos com a bandeira do time paulista. Meses depois a equipe seria rebaixada para a Série B pela primeira vez na história. Portanto, adeus Copa 2014!

Sérgio Dias Nunes, São Caetano

Ouvidoria 1

Mais uma vez o assunto ouvidoria volta a estar na imprensa. E mais uma vez vemos o quanto os vereadores estão pouco se importando com a população. O vereador Donizeti do PV de Santo André diz que o órgão tem escritório com nove funcionários e gasta R$ 600 mil por ano para atender a população. Pena que o vereador não tenha visto, mas na mesma edição deste Diário tem reportagem dizendo que cada vereador de Santo André custa R$ 2,3 milhões por ano. Ora vereador, quer dizer que um único gabinete (e são 21) gasta o equivalente a quatro ouvidorias? Com a verba da Câmara de Santo André daria para manter 81 órgãos do porte da ouvidoria. Apresentem-me um único projeto relevante aprovado nos últimos meses. Acredito que o que precisa ser diminuído é o gasto da Câmara, que tão pouco produz e tantas mordomias tem.

Francisco de Oliveira Junior, Santo André

Ouvidoria 2

Como podem mudar as regras do processo da ouvidoria com o mesmo já em andamento? A quem interessa isso? Com certeza tem alguma coisa mal contada nessa história. Já que não respeitam as regras poderiam ao menos ter um pouco de vergonha na cara e disfarçar melhor. Será que esse prefeito gostaria que tivessem mudado as regras da eleição municipal quando ele foi candidato? Respeito é bom e eu gosto, senhor prefeito!

Erika Barbosa, Santo André

PSDB

Sobre a reportagem ‘PSDB dará passo para trás em 2012' (Política, dia 20), o diretório estadual do PSDB-SP esclarece que a política de alianças para as eleições de 2012 em todo o Estado está sendo construída pela executiva do partido. Geraldo Alckmin, apesar de ser uma das principais lideranças do PSDB, concentra seus esforços em governar São Paulo, ocupação para a qual recebeu o voto de confiança da maioria dos paulistas. É preciso esclarecer que a costura de política de alianças leva em conta diversos fatores, entre eles a concessão de espaço para partidos aliados, não significando, no entanto, o sacrifício de candidaturas tucanas. Todas as possibilidades de aliança estão sendo discutidas com as lideranças tucanas envolvidas no processo e serão definidas em comum acordo com os diretórios municipais, coordenações regionais e demais lideranças envolvidas no processo. Partiu da executiva do PSDB-SP definição que impõe a obrigatoriedade de chapa própria para prefeito e vereadores em todos os municípios paulistas.

Pedro Tobias, presidente estadual do PSDB-SP

Vazamento

Mais uma vez vazamento em um dos poços de petróleo ocorreu na Bacia de Campos e o silêncio do governo brasileiro nos incomoda, pois quem primeiro deu a notícia foi um geólogo, que monitora acidentes com o auxílio dos satélites. Agora dizem que o erro ocorreu por falhas técnicas, ninguém se manifestou do governo a não ser uma pequena nota da ANP. Esse é só o início do pré-sal, que os governantes brigam pelos royalties, mas poucos sabem que daqui os exploradores levam o bônus, e deixam o ônus das tragédias e da poluição que mata e contamina nossa biodiversidade e nossos mares.

José Pedro Naisser, Curitiba (PR)




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