Apesar da ausência daquele que já pode ser considerado o maior jogador da história do Santos depois que Pelé se aposentou, o Peixe espera provar que segue forte no duelo de hoje (18h), contra o Figueirense, na Vila Belmiro.

Recordista do time em cartões amarelos, Neymar vinha jogando pendurado desde a derrota para o Coritiba, em 17 de agosto. Ele forçou o terceiro cartão amarelo nos acréscimos da partida diante do América-MG, em Uberlândia, para cumprir a suspensão diante dos catarinenses, um jogo teoricamente mais fácil do que os seguintes - contra Fluminense, no Rio de Janeiro, Grêmio, em Porto Alegre, e Palmeiras, na Vila Belmiro.

"Neymar é fora de série. Se bem que o cartão foi bom para deixá-lo zerado e para a sua recuperação", afirmou Muricy Ramalho, após o treino de ontem.

Como de costume, o treinador usou o desfalque do atacante para fazer mistério sobre a escalação. Mas há pouco a esconder. Ele deve mudar o esquema do 4-3-3 para o 4-4-2, com o retorno de Henrique, após cumprir suspensão, formando o meio-de -campo com Adriano, Henrique, Arouca e Ibson.

A outra opção seria a entrada do garoto Felipe Anderson, mas a tendência é que o treinador escolha Henrique mesmo para deixar o time mais equilibrado. "Com a perda do nosso melhor jogador, podem ficar Alan Kardec e Borges na frente e ter uma mexida no meio", acrescentou o técnico.

No jogo contra o Bahia, vencido de virada por 2 a 1, em 21 de agosto, em Salvador, o Santos iniciou a campanha de recuperação, deixando a zona de rebaixamento.

Era o primeiro passo para que o campeão continental passasse de coadjuvante a protagonista na competição. O desempenho no returno é de causar inveja: empate contra o Internacional, em Porto Alegre, vitórias como visitante diante de Avaí, Corinthians e América-MG e uma como mandante frente ao Cruzeiro. Já são oito jogos sem perder: seis vitórias e dois empates.