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O Pacaembu ilustrado

Eu poderia dissertar sobre o meu jogo inesquecível no Pacaembu: Corinthians 1x0 Ceará, pelo Campeonato Brasileiro de 1972, com o gol decisivo acontecendo no último minuto de jogo. Rodada dupla (algo inimaginável hoje) e um público de quase 70 mil pessoas. Entretanto, vou seguir outro caminho para homenagear o Pacaembu, Índio, Milani e um dos esquadrões do Corinthians, em pacote único, por meio de imagens de álbuns de figurinhas do passado. Moacir Andrade Peres

Ademir Medici
28/04/2020 | 00:10
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Nota – Moacir tem álbuns maravilhosos de figurinhas. Selecionou páginas alusivas ao Estádio do Pacaembu, como esta que abre Memória hoje, numa homenagem dos integrantes do Memofut (Grupo Literatura e Memória do Futebol) aos 80 anos do estádio.

E deu a Lusa

Tempos idos de 1963. Outubro. Morava na Avenida São João, 1.086, no famoso (na época) Edifício dos Três Leões. Enchi o saco do meu pai, imigrante grego judeu sobrevivente da II WW (Segunda Guerra Mundial), que não entendia nada de futebol, para ir assistir ao Santos jogar. Portuguesa 3, Santos 2.

Chegamos ao próprio da municipalidade e eu deslumbrado do alto dos meus 7 anos e meu pai sem entender o que estávamos fazendo lá. Foi o meu ‘début’ no Paulo Machado de Carvalho.

Pouco tempo depois, em 1966, mudamos para a Avenida Angélica (onde minha mãe mora até hoje, com 96 anos) e a partir daí ia a pé e frequentei o Pacaembu semanalmente de forma ininterrupta.

Cláudio Yacar Curiel

Um novo Almanaque do Verdão

Fui pela primeira vez ao Pacaembu lá por 1960, com 9 anos, levado pelo meu tio Miro, palestrino da melhor extração. Claro que o jogo foi do Palestra, mas não lembro contra quem nem quanto foi....

Depois, tive a felicidade de ver grandes jogos e grandes craques, no tempo em que craque não “arrumava a sobrancelha” nem “fazia as unhas” em manicure. As alegrias foram muitas, e vou me ater apenas a algumas:

- Gooooooooool do Mazolinha no finzinho contra o XV-Piracicaba, 1 x 0 em 1967. Foi a maior “mijada no chopp” dos plantadores de cana.

- Em 1968, Palestra 3 x 1 no Estudiantes de La Plata, segunda partida final da Libertadores. Um grande jogo de Tupãzinho, contra um time que tinha Bilardo, Veron (la Bruja) e outros craques

- Em 1972, final do Campeonato Paulista, com Palestra e São Paulo invictos. O empate era nosso, e acabou 0 x 0.

- Em 1973, 3 x 0 no Atlético Mineiro do goleiro Mazurkiewikz. Um gol antológico de cabeça, do Leivinha, de fora da área.

- Em 1974, dezembro, na mesma semana, 4 x 1 nos “mano” (Corinthians) no domingo, 1 x 1 na quarta feira. Para completar a obra, 1 x 0 gol de Ronaldo no domingo seguinte (mas este foi no Morumbi).

- Em 2004, perdemos para o São Caetano, mas para mim foi um momento de alegria, afinal, o Galo ao inicio do campeonato era “pule de 10” para o rebaixamento, e acabou vice.

- Tristeza? Lembro uma, a dolorida derrota para o Bragantino, por 2 x 1, em 1967.

José Roberto Fornazza

PACAEMBU, 80 ANOS

Amanhã em Memória: a invasão pontepretana

Diário há meio século

Terça-feira, 28 de abril de 1970; ano 12; edição 1220

Manchete – Salário mínimo: reajuste será de 24%

Paranapiacaba – O vereador Octavio de Oliveira defendia a industrialização do distrito andreense, seguindo os modelos de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Copa João Ramalho – Ribeirão Pires 1, Mauá 1; Diadema 1, São Bernardo 0.

Em 28 de abril de...

1925 – O general Eduardo Sócrates, comandante da 2ª Região Militar, visita o Alto da Serra (Paranapiacaba), viajando de carro e em companhia da família.

1985 – No Estádio Municipal de Mauá, Grêmio Mauaense 2, EC Santo André 4, no primeiro jogo entre as duas equipes.

Hoje

- Dia da Educação

- Dia Nacional da Caatinga

- Dia do Cartão-Postal

- Dia da Sogra

Santos do dia

- Pedro Maria Chanel (Cuet, França, 1803 – Futuna, ilha do arquipélago de Tonga, no Pacífico, 1841). Sacerdote. Morreu a golpes de tacape pelas suas pregações na ilha. É o padroeiro da Oceania.

- Luiz Maria Grignion de Montfort

- Bem-aventurado Luquésio de Poggibonsi

- Valéria de Milão

Município paulista

- Hoje é o aniversário de Lençóis Paulista. Fundado em 28 de abril de 1858. Elevado a município em 1865, quando se separa de Botucatu.

Etianos

Wagner Alexandre da Costa

eletrônica – turma de 1985

Após me formar na ETI, fiz estágio na Pirelli no departamento de fibras ópticas. Passei pela Xerox e Telesp como técnico de manutenção.

Em 1988, ingressei na IBM como técnico de manutenção em computadores de grande porte e equipamentos periféricos, onde fiquei por 13 anos. Saí para assumir cargo de especialista em HW e SW de impressoras na multinacional alemã Heidelberg, líder mundial em equipamentos gráficos.

Após seis anos, assumi o posto de installation manager para o território nacional e, depois, responsável comercial por contratos de manutenção.

Atualmente sou responsável pelo produto contratos de serviços e consultoria no Brasil, dou suporte à área comercial e respondo à matriz na Alemanha.




Comentários

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