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História nega importância da pole no GP de Mônaco
Flavio Gomes
Especial para o Diário
26/05/2007 | 07:11
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Serão 22 pilotos lutando desesperadamente neste sábado, a partir das 9h (de Brasília, com TV Globo) para largar o mais à frente possível nas ruas de Monte Carlo. Desses, não mais do que quatro, os dois da McLaren e os dois da Ferrari, brigam de verdade pela pole-position. Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Felipe Massa e Kimi Raikkonen têm uma certeza: se não partirem pelo menos na segunda fila na prova de neste domingo, quinta da temporada da Fórmula 1, podem esquecer qualquer sonho de vitória.

A pole em Mônaco, ao contrário do que se pode imaginar, não é fundamental. É o que diz a história. Em 53 edições da corrida no Principado, foram apenas 21 os vencedores que largaram na frente. Dá uma taxa de 39,6%. Mas a conta é mais favorável quando nela se incluem também os que largaram em segundo no grid: 34 vitórias, 64,1%.

Ampliando a brincadeira para as duas primeiras filas, porém, chega-se ao dado mais relevante dessa estatística. Desde 1950, quando foi disputado pela primeira vez, em apenas sete oportunidades o vencedor não largou entre os quatro primeiros. Isso dá uma esmagadora taxa de 86,8% de chances para aqueles que estiverem na primeira ou na segunda fila. A maior zebra aconteceu em 1996, quando Olivier Panis, da já decadente Ligier, ganhou depois de largar em 14º.




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