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Impeachment de Dilma; golpe de Atila
Por Raphael Rocha
16/05/2018 | 07:00
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Pau que bate em Chico nem sempre bate em Francisco. Aliados do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), espalharam pelas redes sociais que o pedido de impeachment do socialista protocolado pelo diretório do PT mauaense seria um golpe. Atila está preso na carceragem da PF (Polícia Federal) em São Paulo após desdobramentos da Operação Prato Feito, que investiga suspeita de desvio de recursos na merenda. O PT, então, usou o fato para solicitar a queda do prefeito de Mauá – requerimento esse já rejeitado pela Casa. Mas, curiosamente, quando Atila era deputado estadual, em 2016, ele apoiou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). “Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira orientou os deputados do partido a se posicionarem a favor do impeachment da presidente da República. Estou a favor do Brasil, lutando ao lado do povo por mais qualidade de vida. Vamos juntos fazer as mudanças que tanto sonhamos!”, escreveu Atila, em sua rede social, no dia 11 de abril de 2016.

Articulações
Em articulação que envolveu o ex-vice-prefeito Joel Fonseca (PT), o ex-prefeito de Diadema José de Filippi Júnior (PT) e o atual vice-prefeito da cidade, Márcio da Farmácia (Podemos), se reuniram para conversar sobre política. Filippi é pré-candidato a deputado federal, enquanto Márcio deve vir como postulante a estadual. O prefeito Lauro Michels (PV) foi informado previamente do encontro e consentiu com a reunião, sem descartar, inclusive, uma impensada dobrada eleitoral.

Rompimento
A executiva estadual da Rede Sustentabilidade decidiu romper com o governo de Atila Jacomussi (PSB) em Mauá. A sigla apoiou o socialista no segundo turno e, em troca, o ex-vereador Rogério Santana obteve cargo no Paço – estava como ouvidor municipal. Segundo a direção estadual da legenda, o rompimento decorre das consequências da Operação Prato Feito.

Nomeação
Neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Thiago Trindade Lula da Silva foi nomeado no gabinete do deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), cuja base eleitoral é o Grande ABC. Thiago é filho de Marcos Lula, ex-vereador de São Bernardo. Ele tem 21 anos e seu salário vai girar em torno de R$ 4.000 mensais.

Protesto
Funcionários da FUABC (Fundação do ABC) que atuam na rede pública de São Bernardo anunciaram que hoje, às 7h, haverá protesto e assembleia em frente ao Hospital de Clínicas. A categoria reclama de falta de reajuste salarial e denuncia práticas de assédio moral e mudanças de horário dos colaboradores sem prévio aviso. O SindSaúde ABC, que representa esses funcionários, não descarta greve.

Nova dobrada
Após rompimento com o deputado federal Alex Manente (PPS), o vereador Julinho Fuzari (PPS), de São Bernardo, estreitou relações com Roberto Freire (PPS), também deputado e ex-ministro da Cultura. Tanto que Freire estará hoje na sessão, para uma visita ao gabinete do parlamentar. Julinho tem dito que essa será sua principal dobrada na sua tentativa de ser deputado estadual.

Reforma em Sto.André
O governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), encaminhou para a Câmara projeto de lei com a reforma administrativa do Executivo. As mudanças visam atender exigências do Ministério Público e TCE (Tribunal de Contas do Estado). As novidades são a criação da Unidade de Articulação Política e o Núcleo de Apoio Governamental, que terão status de secretaria. 




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