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Enfermeiros têm demanda garantida
Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
29/08/2011 | 07:00
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Para cuidar de doentes, é preciso ter o dom e gostar muito do que se faz. A opinião é unânime entre os enfermeiros, que atuam em diversos campos, desde o atendimento a emergências até os cuidados paliativos que antecedem a morte. Há diversos níveis de formação, do auxiliar à pós-graduação, e há espaço para todos no mercado.

 Um auxiliar em início de carreira ganha cerca de R$ 1.200 por mês. O salário pode chegar a R$ 6.000 com a especialização.

 Segundo a enfermeira Adriana Rodrigues Pereira, 36 anos, as áreas de maior destaque no futuro são aquelas ligadas à pediatria,obstetrícia, dermatologia, oncologia, geriatria e saúde coletiva, esta última sua especialização. "O profissional que se especializa tem mais chances de conseguir um emprego, mas não significa que ele vá atuar apenas em um setor. Por isso, é necessário que o enfermeiro tenha fácil adaptação às diversas situações que a profissão pode colocar diante dele."

 Que o diga a auxiliar de enfermagem Rosângela Aparecida da Silva, 38, que divide seu dia entre o curso técnico, o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento União, em São Bernardo, e o Serviço Móvel de Urgência. "Faço plantões de 12 horas nos dois empregos e ainda estudo. É preciso gostar muito, pois a gente lida com rico e com pobre, com gente boa e gente má, e tem que cuidar bem de todos."

 Dedicação - Mesma opinião tem a colega do curso técnico Juliana D'El Rei Ramos de Carvalho, 28. "É preciso ter o dom e gostar de cuidar das pessoas, porque a gente não tem fim de semana ou feriado. As folgas, no meu caso, são a cada 15 dias." Ela trabalha no Pronto-Socorro Central, também na cidade.

Desde pequena, o sonho de Juliana sempre foi a enfermagem. "Brincava de cuidar das bonecas quando era pequena", relembrou. Juliana destacou ainda que a profissão tem retorno rápido. "Após um mês de aulas do curso de auxiliar, consegui esse emprego."

Josie Soares Florencio Correa, 28, também auxiliar, entrou na Santa Casa de São Bernardo três meses depois de concluir o curso. "Antes trabalhava com telemarketing, mas minha irmã é enfermeira e me convenceu a fazer o curso. Não me arrependo, pois melhorei meus ganhos e faço aquilo que gosto", garantiu.




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