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Ações do Pão de Açúcar sobem 9,72% na BM&Fbovespa
Sérgio Toledo
Do Diário do Grande ABC
05/12/2009 | 07:02
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No dia em que o Grupo Pão de Açúcar e a Casas Bahia acertaram acordo, as ações do Pão de Açúcar (PCAR5) negociadas na BM&FBovespa subiram 9,72%, cotadas a R$ 62,49, maior alta do Ibovespa. Na semana, a valorização foi de 13,50%.

De acordo com o analista de investimentos, Jorge Guerra, a perspectiva para o papel é boa. "O Pão de Açúcar não aumentaria a participação em outras empresas se não estivesse com uma saúde financeira forte." O gerente de investimentos da UP Invest, Cássio Dell´Orti, conta que o momento é bom para ações do setor de varejo. "O fim do ano sempre deixa esse mercado aquecido."

A equipe econômica da Gradual Investimentos acredita que as vendas de final de ano devem apresentar forte recuperação em relação ao mesmo período do ano passado. "Além disso, devemos ressaltar que os números do trimestre vieram bons e ainda acreditamos que o melhor mix de produtos eletroeletrônicos, com a consolidação das vendas do Ponto Frio, tende a beneficiar muito a companhia nas vendas de Natal", aponta o relatório semanal da corretora.

Os papéis da empresa fazem parte da carteira recomendada da Gradual para a semana entre 2 e 9 de dezembro. Segundo os economistas, as perspectivas positivas são devido ao fato de a companhia estar fortemente ligada à economia doméstica, o que diminui os efeitos negativos causados em empresas exportadoras, e de ter recuperado as vendas nos mercados de atuação (alta, média e baixa renda).

Os papéis da Globex (GLOB3), subsidiária do Pão de Açúcar que controla o Ponto Frio, dispararam 28,36%. Na quinta-feira, um dia antes da fusão, as ações da empresa haviam subido 35,42%. Só nesta semana os papéis acumularam valorização de 94,15%.

Na segunda-feira, as ações custavam R$ 9,50 e foram realizados 801 negócios. Na quinta-feira, ao valor de R$ 14,49, houve 73.778 negócios. Ontem, os papéis encerraram cotados a R$ 18,60 com 639.732 negócios. Diante da repentina supervalorização das ações da Globex um dia antes do anúncio do acordo, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vai analisar se houve vazamento de informações que poderiam beneficiar alguns investidores, o que é proibido.




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