Estas taxas ainda sao menos desfavoráveis do que as de 1997 e 1998, quando o setor registrou quedas da ordem de -12,3% e -12,6%, respectivamente.
Os setores de super e hipermercados foram determinantes para o decréscimo do faturamento, cuja taxa de variaçao sobre o mês anterior (-7,4%) proporcionou um impacto de -3,0 pontos percentuais na formaçao da taxa global do setor. As outras atividades com perda de faturamento real entre os dois últimos meses foram lojas de departamentos (-5,6%); farmácias, drogarias e perfumarias (-0,7%); e outros artigos de uso pessoal (-0,5%).
Das seis atividades com expansao de faturamento em relaçao ao mês anterior se destacaram automóveis e motos, peças e acessórios (9,1%); móveis e eletrodomésticos (8,9%); e material de construçao (8,2%). Com taxas menores figuram vestuário, calçados e tecidos (4,3%); mercearias, açougues e assemelhados (0,7%); e combustíveis e lubrificantes (0,1%).
O excepcional desempenho do item outros, que impulsionado pelas vendas de arranjos de Natal, cresceu 47,3% comparativamente a outubro, tornou-se a exceçao positiva nos resultados de super e hipermercados por grupos de produtos.
O gênero alimentos, carro-chefe do faturamento global da atividade, retraiu-se em -9,5% sobre o mês anterior, com os grupos de consumo pessoal e de consumo residencial registrando quedas de -1,3% e de -10,2%, respectivamente. Mesmo assim, o segmento de supermercados assinalou percentual significativo de crescimento em 99, com taxa de 6,5% no período de janeiro a novembro.
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