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Do que são feitas as nuvens?
Tauana Marin
Diário do Grande ABC
09/04/2017 | 07:00
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Arquivo Pessoal


As nuvens não são feitas de algodão como se pode parecer. Elas são formadas por milhares de gotinhas de água em estado líquido, gasoso (vapor) e sólido (gelo) – ou de todas as formas ao mesmo tempo – que ficam suspensas no céu por conta da atmosfera. Além de água, poeiras e fumaças podem fazer parte da composição das nuvens, que também determinam a forma da gotícula, como água comum ou cristais de gelo, por exemplo.

É a partir da evaporização dos mares, rios e lagos que elas começam a nascer. Como o ar quente é leve, ele sobe para a atmosfera. Quanto maior a altura, menor será a temperatura. As gotículas de água então começam a se agrupar. Na medida em que o vento sopra, essas nuvens se deslocam pelo céu e crescem de tamanho, já que é a colisão entre as gotas de água que as fazem ganhar maior estrutura.

Quando já estão pesadas demais, acontece a precipitação, ou seja, chove. Esse ciclo ocorre a todo momento, mas , em dias mais frios, por exemplo, com pouca incidência do Sol, o volume de água evaporada é menor. Portanto, tem dias que há menor quantidade de nuvens no céu, com tempo mais seco e menos chuvoso.

Há muitos modelos de nuvens, mas três são mais comuns: as que lembram flocos de algodão (chamadas Cumulus), as que parecem linhas pelo céu e são mais finas (conhecidas como Cirrus) e as que parecem um lençol e são uniformes pela atmosfera (com o nome de Stratus).

VOCÊ SABIA?

As nuvens podem não parecer, porém são pesadas. Para se ter ideia, uma que tenha dez quilômetros de diâmetro conta com massa equivalente a 400 mil toneladas. Um elefante-asiático macho, em sua vida adulta, pode pesar até 5,4 toneladas, quase 74 vezes menos do que o exemplo.

Para uma nuvem gigante como essa, quando houver a precipitação, cerca de cinco litros de água por metro quadrado cairá sobre nós em forma de chuva. A sorte é que a água da chuva não cai de uma só vez, já que as gotículas se precipitam individualmente.

Pergunta de Miguel Ribeiro Rua, 8 anos, de São Caetano, adora observar as nuvens e brincar de adivinhar os desenhos que se formam. “Sou curioso e estudo sobre essas coisas. Percebi que os desenhos mudam conforme o vento sopra.”

Consultoria de Augusto Jose Pereira Filho, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo.




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