Hepatite C: É uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus denominado HCV que acomete o fígado, sendo transmitida principalmente através do sangue, mas também raramente pode ocorrer através de secreções contaminadas pelo vírus em relações sexuais ou durante o parto.
É uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus denominado HCV que acomete o fígado, sendo transmitida principalmente através do sangue, mas também raramente pode ocorrer através de secreções contaminadas pelo vírus em relações sexuais ou durante o parto.
Geralmente não tem cura, apenas controle ao longo do tempo, pode levar a lesão permanente no fígado como cirrose, câncer ou até mesmo o comprometimento total do órgão.
Muitas pessoas convivem anos com este vírus sem saber que estão contaminadas aumentando a chance de transmissão e piorando o prognóstico para tratamento.
Em alguns casos, o doente pode ter a doença por pouco tempo e logo se restabelecer, é a chamada hepatite aguda, entretanto a maioria dos indivíduos infectados pelo vírus fica com ele por um longo tempo e de forma crônica.
Apesar de relatos recentes mostrando a presença do HCV em outras secreções como o leite, saliva, urina e esperma, a quantidade de vírus parece ser pequena demais para causar infecção. O vírus da hepatite C chega a sobreviver de 16 horas a quatro dias em ambientes externos.
A transmissão de mãe para filho ocorre em até 35,5% dos partos de mães infectadas, dependendo principalmente da quantidade de vírus circulante no momento do parto.
3% da população mundial, ou seja, 170 milhões de pessoas são portadores da doença na fase crônica, sendo atualmente a principal causa de transplante hepático em países desenvolvidos. No Brasil há cerca de dois milhões infectados e em doadores de sangue a incidência chega a 1,2%.
Fatores de risco:
Usuários de drogas endovenosas.
Receptores de transfusão sanguínea.
Hemodiálise.
Filhos de mãe positiva.
Parceiros com HIV.
Profissional da área da saúde vítima de acidente com sangue contaminado.
A hepatite C é assintomática na maioria dos casos, ou seja, o portador não sente nada após a infecção pelo vírus.
Em alguns casos, pode ocorrer uma hepatite aguda que antecede a forma crônica. Nesse caso, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos, náuseas, icterícia, dores musculares.
Saiba mais:
Não utilize drogas injetáveis.
Certifique-se de que todo o material utilizado para coleta de sangue seja descartável.
Cuidado com exposição a sangue por material cortante ou perfurante de uso coletivo sem esterilização adequada em procedimentos médico-odontológicos, tatuagem, acupuntura, manicura, piercing.
Use preservativo.
O consumo de álcool leva a piora da evolução da doença.
Se quiser engravidar ou estiver grávida, faça o teste para saber se é portadora do vírus da hepatite C.
Em parturientes com HCV há aparente risco maior no parto normal que na cesariana e o aleitamento materno parece ser seguro.
A obesidade, aumento do colesterol e triglicérides e a resistência à insulina são fatores relacionados entre si que desencadeiam o aparecimento da esteatose hepática que associada à hepatite C, leva ao aumento na inflamação e progressão mais rápida para a cirrose.
Apesar de não haver demonstração clara dos benefícios em relação à história natural da doença, a atividade física saudável está relacionada à melhora na qualidade de vida, na redução da fraqueza crônica e da depressão e a uma melhora do sistema imunológico, podendo melhorar, portanto a evolução da doença e a resposta ao tratamento.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.