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Mauá investirá R$ 34 mi em obras

Verba federal e de emendas será aplicada em Habitação e Planejamento Urbano

Angela Martins
Do Diário do Grande ABC
01/03/2012 | 07:00
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A Prefeitura de Mauá assinou ontem três convênios com o governo federal para a realização de ações nas áreas de Habitação, Obras e Planejamento Urbano. Os contratos, firmados com a Caixa Econômica Federal, garantem R$ 33,7 milhões provenientes do PAC (Programa de Aceleramento do Crescimento) 2. A cidade também receberá R$ 687.700, referentes a emendas parlamentares.

O maior investimento, de R$ 22.504.860, será feito na contenção de encostas na região central do Rio Tamanduateí, para prevenção de enchentes e deslizamentos. As obras serão realizadas na área do Viaduto Juscelino Kubitschek até a Avenida Washington Luís. As intervenções têm o objetivo de garantir a recuperação da via marginal ao rio, na Vila Magini.

Duas emendas parlamentares - do deputado federal Antônio Palocci (PT) e da deputada federal Keiko Ota (PSB) - no valor de R$ 394.200 e R$ 292.500, respectivamente, serão aplicadas em obras de pavimentação asfáltica, contenção de talude, drenagem, colocação de guias e sarjetas em vias dos jardins Itapark e Flórida, além de reforma e modernização do Ginásio Poliesportivo do Itapark.

Na área da Habitação, foi firmado o convênio para a urbanização da região do Jardim Cerqueira Leite. O contrato tem valor de R$ 8.888.634,16 e prevê a remoção de 470 famílias para conjunto habitacional do Jardim Kennedy, ainda a ser construído. As obras de infraestrutura serão compostas por terraplanagem, contenção de encostas, drenagem pluvial, pavimentação, esgotamento sanitário, energia elétrica, iluminação pública, execução de escadarias e vielas. De acordo com o prefeito Oswaldo Dias (PT), não há prazos para a remoção das famílias ou início da construção do conjunto habitacional.

O Cerqueira Leite, cercado por morros e encostas, tem histórico de invasões. Os moradores mais antigos viram o bairro crescer desordenadamente e o risco de deslizamento assusta na época de chuvas. "A Prefeitura só oferece plástico preto para cobrir o morro e tentar impedir a chuva de penetrar na terra. Já vimos muitos deslizamentos por aqui", afirma a doméstica Cleusa Rodrigues, 49 anos.

Macuco

O último convênio, no valor de R$ 2.340.000, diz respeito ao estudo para a urbanização da área Chafik /Macuco, que compreende 600 famílias. O objetivo é desenvolver projeto que poderá ser usado para captar recursos junto ao governo federal e garantir a estruturação da área. "É um local em que não é possível fazer plano de habitação convencional. O formato do terreno é muito irregular, o que nos obrigará a pensar em soluções não ortodoxas. Estamos verificando com o Estado como se dará as construções, mas é algo que demandará tempo e grande quantia em recursos", revela o prefeito.




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