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Mauá quer reduzir mortalidade infantil a um dígito

Cidade registrou 11,64 óbitos por 1.000 nascidos vivos em 2015; índice vem caindo desde 2010

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
Leonardo Santos
Especial para o Diário
05/04/2016 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 Mauá reduziu a taxa de mortalidade infantil entre 2014 e 2015. O índice passou de 12,38 para 11,64 óbitos de crianças menores de 1 ano por 1.000 nascidos vivos no período, conforme a Secretaria de Saúde da cidade. Em relação a 2010, a queda é ainda mais acentuada, tendo em vista que naquele ano o indicador era 17,36. A meta é chegar a um dígito.

Os dados foram apresentados na manhã de ontem durante lançamento do Caderno de Cuidado Materno-Infantil, destinado aos profissionais de Saúde do município. A ação tem como objetivo reduzir ainda mais o índice, tendo em vista o fato de que o maior número de mortes ocorre nos primeiros sete dias de vida. Entre as principais causas estão a prematuridade, o baixo peso de nascimento (menor que 2,5 quilos, doenças respiratórias e infecciosas e má-formações congênitas.

Segundo o prefeito Donisete Braga (PT), a tendência é que, a cada ano, a mortalidade seja reduzida ainda mais. “A ideia é continuar investindo para que esses números caiam. Nossa meta é reduzir o índice a um dígito”, declara. “É um desafio, mas uma mãe deve ter sua gestação tranquila e sem riscos.”

Para alcançar a meta, a Pasta pretende desenvolver ações como o acesso ao pré-natal de qualidade, ao parto normal e humanizado, ampliar o conhecimento acerca dos métodos contraceptivos adequados e garantir atendimento do bebê pela equipe da UBS (Unidade Básica de Saúde) no primeiro mês de vida, além de estimular o aleitamento materno.

OUTRAS CIDADES

A redução da taxa de mortalidade infantil também é realidade em outros municípios da região, como é o caso de Santo André. A cidade baixou o índice de 10,27 para 10,24 óbitos por 1.000 nascidos vivos entre 2014 e 2015. Em 2010, o indicador era 11,79. A Secretaria da Saúde informou que desenvolve trabalho para garantir seis consultas de pré-natal para todas as gestantes e uma de puerpério, além do agendamento para o atendimento de recém-nascido até sete dias de vida. Também estimula o aleitamento materno, garante consultas de rotina de puericultura mensalmente até o segundo ano de vida e o esquema básico de vacinação infantil.

Em São Caetano, que ostenta a menor taxa da região – 5,8 –, o índice passou a ser de apenas um dígito em 2010, quando alcançou a marca de 8,54. Em 2014, o número era 6,56. Entre as ações desenvolvidas pela Prefeitura, destaque para cursos de gestantes para informar e preparar as futuras mamães da cidade, além do acompanhamento humanizado e assistência integral durante a gestação até o nascimento dos bebês.

Diadema destacou que conta com o Projeto Vida desde 2013. Entre outras atividades, o programa garante atendimento das gestantes e seus filhos até os 24 meses. A cidade só informou os números de 2014: 11,5 óbitos por 1.000 nascidos vivos.

Em Ribeirão Pires, a taxa era de 11,1 em 2014 e em São Bernardo de 10. Já Rio Grande da Serra registrava 16,7 mortes por 1.000 nascidos vivos no mesmo ano.




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